Ele encaminhou ao governador Geraldo Alckmin documento dando conta de que as irregularidades começaram em 2007, durante o governo José Serra, quando foi inaugurada uma fábrica para produção de vacinas contra a gripe influenza, que só começou a produzir em 2013. Antes disso, o instituto apenas rotulada ou colocava as vacinas em recipientes para o consumo. “A produção somente se iniciou em 2013, com a produção de 11 milhões de doses, ou 20% dos 55 milhões de doses adquiridas pelo Ministério da Saúde para a campanha de 2014”, disse o senador.
Ainda assim, a fábrica acabou paralisada pouco depois do início da produção, prejudicando todo o fabrico de vacinas e soros no Butantã. Sem essa fábrica, o Ministério da Saúde precisou importar as vacinas. Pior ainda: o soro antiofídico (utilizado contra o veneno de cobras), não pôde ser importado porque ele necessariamente precisa ser produzido a partir do veneno de cobras existentes no Brasil. Caso contrário, se torna inócuo.
“Sendo o Instituto Butantã um dos maiores centros de pesquisas biomédicas do mundo, acredito que tais denúncias possam comprometer seriamente a sua reputação, exigindo assim urgente apuração dos fatos”, pediu.