Na avaliação do senador Aníbal Diniz, está correta a postura de superar as divergências e pautar-se pela conciliação e pela mesma constante que norteou o governo no primeiro mandato de Dilma ao longo dos últimos quatro anos, sempre em busca de um futuro melhor para os brasileiros. “Pode soar estranho falar em união após uma eleição tão combativa, marcada por ataques de todos os lados. Mas é importante destacar o que bem pontua a presidenta Dilma: união não significa necessariamente ‘unidade de ideias ou ação monolítica conjunta’. Significa mais abertura, disposição para dialogar, construir pontes para que possamos garantir o que uma eleição sempre exige na democracia, que é mudanças”, salientou.
Diniz afirmou ter certeza de que a presidenta Dilma, até o final deste ano, fará uma reflexão sobre o que foi seu primeiro mandato para estabelecer um novo mais atualizado e em sintonia com a sociedade. “Para isso confiamos na capacidade de diálogo do governo com todos os setores da sociedade para buscar soluções para os principais problemas do País”, disse.
Ele acrescentou que o governo será capaz de retomar o ritmo de crescimento e garantir níveis elevados de emprego, de oportunidades, mantendo a trajetória de valorização dos salários e ainda manter a inflação sob controle e responsabilidade fiscal. “Mas temos desafios, a exemplo da reforma política que é uma das prioridades do Congresso Nacional e da população. Existe ainda a determinação de manter o foco e o compromisso, declarado, de combate à corrupção com mudanças na legislação atual para acabar com a impunidade”, ressaltou.
Para Diniz, o Brasil chegou a um novo patamar de desenvolvimento e a maior participação popular será fundamental para esse processo, onde o Congresso Nacional, o governo, os estados, os municípios, os movimentos sociais e os segmentos produtivos possam melhorar a qualidade de vida e estabelecer as bases de crescimento continuado e sustentável pelas próximas décadas. Ainda em seu discurso, o senador parabenizou a reeleição de Tião Viana (PT-AC) para o governo do Acre e os deputados federais e estaduais do PT que foram eleitos.