Centro-Oeste aumenta participação relativa no PIB

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, na manhã desta sexta-feira (14), o resultado das Contas Regionais de 2012, indicando que embora a concentração da riqueza continue em oito estados – São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Distrito Federal e Bahia – e equivalendo a 76,6% do PIB, a participação relativa do Centro-Oeste foi a que mais cresceu no período de 2002 a 2012, indo de 8,8% para 9,8%, enquanto o grupo dos oito mais ricos perdeu 3,1 pontos. O Distrito Federal tem o maior PIB per capita (R$ 64.653,00) do País, praticamente duas vezes maior do que o PIB per capita de São Paulo (R$ 33.624,41), embora o estado participe com 32,1% do PIB.

Os menores PIB per capita foram encontrados no Maranhão (R$ 8.760,34) e no Piauí (R$ 8.137,51), mas a pesquisa mostrou que três das cinco grandes regiões aumentar sua participação no PIB do Brasil, a própria região Centro-Oeste, que cresceu 1 ponto percentual; o Norte, que cresceu 0,6 ponto e o Nordeste, também com 0,6 ponto percentual. Minas Gerais recuou 0,1 ponto, enquanto o Rio de Janeiro ganhou 0,3.

Na série da pesquisa iniciada em 2002, constatou-se que nove estados somavam 88,9% do valor adicionado da indústria de transformação em 2012, mas essa participação está em queda. Em 2012, por exemplo, chegou a 13%, o mais baixo da série. 

Em relação ao valor adicionado da agropecuária, a participação ficou em 56,8%, a menor desde 2002. Em 2011 havia recuado 5,5% e em 2012 caiu 5,3%. A retração foi ocasionada por problemas climáticos. O Rio Grande do Sul que é responsável por 66% da produção de arroz, teve redução de 14% da produção entre 2011 e 2012. Minas Gerais, maior produtor de café e responsável por 60% da produção nacional, também foi afetado pelas chuvas no início do ano.

Confira aqui os dados da pesquisa completa.

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