Segundo o senador, governadores anunciaram que chegam à Brasília já a partir da próxima terça-feira, porque muitos deles enfrentam dificuldades orçamentárias devido ao custo das dívidas. Em alguns contratos, os juros pelo atual indexador comprometem quase que integralmente a receita corrente líquida tanto dos estados quanto dos municípios. “Sei que esse projeto tem apoio dos três senadores de São Paulo, Rio Grande do Sul, Alagoas, Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná”, disse ele, lembrando que esses estados enfrentam problemas em suas contas. “Cheguei a fazer uma contagem regressiva para votar esse projeto, porque de um mês jogavam para outro e diziam: ‘faltam vinte dias, faltam dez dias, falta um dia’. Vínhamos à tribuna e não votavam. Fiz isso durante todo o ano passado, insistindo para que houvesse a votação”, acrescentou.
Paim contou que a articulação para votar o PLC 99/2013 aconteceu nesta semana, durante encontro mantido com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), quando ele reforçou o compromisso de não colocar em votação projetos polêmicos. “Parabenizo o presidente do Senado por esse compromisso. É um mérito de todos os senadores e também da bancada dos deputados federais. Estamos cumprindo a nossa parte e, com certeza, essa votação será uma daquelas que a gente fala que é histórica”, observou.
O senador também considera relevante colocar em votação a PEC do Orçamento Impositivo, já que essa demanda é fundamental para a execução orçamentária dos estados e dos municípios. Em discurso no plenário da manhã desta sexta-feira (31), Paim defendeu, ainda, reajuste na tabela do imposto de renda.