Em quatro anos, o PNBL possibilitou aumentar em 82% o alcance da banda larga, tanto fixa quanto móvel, no Brasil. Em 2013, segundo o Ministério das Comunicações, cerca de 28 milhões de domicílios tinham microcomputador e acesso à internet. Além disso, segundo a senadora, no ano que vem, o pacote básico previsto no plano estará disponível a todas as residências brasileiras.
Outros dados da Telebrasil corroboram que o país está cada vez mais conectado. Em agosto de 2014, o país registrou 171 milhões de acessos em banda larga. Desse total, a banda larga móvel chega a 148 milhões de conexões 3G e 4G.
Apesar de reconhecer que o governo ruma na direção da universalização da banda larga no Brasil, a senadora lembrou que é preciso focar nos objetivos maiores do plano, que são a cobertura plena, a velocidade alta e o custo baixo para a banda larga nacional. “Os números que citei aqui mostram esses avanços, suficientes para mostrar o êxito da política governamental na expansão da banda larga. Acredito, porém, que se tenha demonstrado também a necessidade de corrigir as graves distorções do sistema”, disse.
Ângela afirmou que grande parte dos municípios, principalmente na região Norte, ainda não foram atendidos pelas operadoras. “Os prazos para que isso ocorresse venceram, muitos deles em junho de 2012, mas nada aconteceu”, afirmou. Ela lembrou que esse ainda é problema sério em Roraima e em outros estados da região Norte, “que são os que mais se ressentem da péssima qualidade da internet móvel, internet fixa em todo o Brasil”. Entre os problemas encontrados na região, ela citou serviços precários, custo elevado e cobertura deficiente.
A senadora disse ainda ter certeza de que o empenho do Ministério das Comunicações e a proposta de Dilma durante a campanha eleitoral, de universalizar o acesso à banda larga no país, serão concretizados nos próximos quatro anos de mandato da presidenta. “Eu confio e acredito que, aí sim, nós teremos com esse esforço concentrado a expansão da internet banda larga em nosso país”, explicou.