E, antes que digam que os estrangeiros só estão executando o que planejaram a longo prazo, vale dizer que não é tão simples: o fluxo de Investimentos Diretos Estrangeiros (IDE) para o Brasil continua em patamares equivalente ao do ano passado –m e isso num ambiente de crise global. Nos últimos 12 meses, o investimento direto estrangeiro, aquele aplicado na produção, que gera emprego e renda, atingiu US$ 66,5 bilhões, segundo dados do Banco Central. O nível, de acordo com a matéria, é o mesmo de 2011, quando o mundo tratava o Brasil como favorito entre economias emergentes. Em 2010, quando o PIB se expandiu 7,5%, o IDE ficou na casa dos US$ 48 bilhões.
Ainda conforme a apuração da BBC, os dados da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) mostram que o IDE para o Brasil aumentou 8% de janeiro a agosto na comparação com 2013. Já na região como um todo, os investimentos estrangeiros caíram 23%.
Ou seja, evidentemente, os estrangeiros não estão dispostos a perder dinheiro. Eles apostam na democracia estabilizada e nos fundamentos sólidos da economia, de acordo com o que a matéria diz ter apurado junto a economistas do mercado. Para eles, o crescimento do Produto Interno Bruto não é o único critério usado pelos investidores para tomar suas decisões de onde aplicar recursos e esforços. Basta ver o texto.
Quem está acostumado a ver o Brasil de fora, acredita na expansão da classe média e na manutenção dos bons índices de emprego e salários. Ao contrário dos pessimistas tupiniquins sempre de plantão.
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