Entre as principais mudanças do novo marco regulatório das cooperativas está a retirada da tutela do estado na organização do cooperativismo no país; a possibilidade da emissão de títulos no mercado, com a abertura de capital na bolsa de valores e, ainda, a possibilidade de se criar cooperativas escolares.
O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) destacou o trabalho de relatoria feito por Gleisi Hoffmann porque todos os segmentos das cooperativas foram ouvidos, não apenas a OCB. “Foi um trabalho difícil porque nós estamos acabando com a chamada unicidade, que era uma coisa terrível. Hoje, o projeto contempla isso. Você terá dois sistemas, pelo menos, que representam as cooperativas”, disse.
A senadora Ana Amélia (PP-RS) elogiou a aprovação desse projeto e disse que faz justiça ao senador Eduardo Suplicy, autor da proposta e que está se despedindo do Senado. “Queria dizer que tanto quanto a renda mínima, que é a menina dos olhos do seu mandato, a questão da mudança na legislação desse marco regulatório para o cooperativismo foi uma pedra de toque”, afirmou.