IBGE aponta que setor de serviços continua em alta

Alojamento e alimentação cresceram 8,5% no mêsA Pesquisa Mensal de Preços, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta terça-feira (16), confirma a tendência dos últimos anos: o setor dos serviços continua mostrando bom desempenho, malgrado as dificuldades que afetam a indústria e o comércio. Em outubro passado, a receita nominal do setor cresceu 5,2% contra o mesmo mês em 2013, alta inferior à registrada no mês de setembro comparada com o ano passado, de 6,4%, mas acima dos 4,5% de agosto, também em comparação com agosto de 2013.

No ano, o setor aponta crescimento de 6,5%, levemente inferior ao crescimento acumulado em 12 meses, que é de 6,8% respectivamente.

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) é o primeiro indicador conjuntural mensal que investiga o setor de serviços e  abrange as atividades do segmento empresarial não financeiro, exceto os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado (valor que os proprietários teriam direito de receber se alugassem os imóveis onde moram).

Os serviços de alojamento e alimentação apresentaram crescimento de 8,5% e os outros serviços prestados às famílias variaram negativamente em 3,5%. Essa queda decorre basicamente da redução, em relação a outubro de 2013, dos serviços de promoção de eventos culturais, que envolvem as atividades artísticas, criativas e de espetáculos. Os serviços prestados às famílias contribuíram com 0,5 p.p. e 9,6% em termos de composição absoluta e relativa, respectivamente, do índice geral.

Os serviços prestados às famílias registraram crescimento de 6,8%; os serviços de informação e comunicação, de 2,1%; os serviços profissionais, administrativos e complementares, de 11,3%; transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, de 3,1%; e outros serviços, de 11,5%. As taxas acumuladas no ano e em 12 meses foram 6,5% e 6,8% respectivamente.

Analisada por unidade da Federação, o Ceará foi o estado que registrou o maior crescimento, com 13,4%, seguido pelo Distrito Federal (12%) e Paraíba (11%). As menores taxas positivas de crescimento foram registradas em Mato Grosso do Sul (0,9%), Pernambuco (1,4%) e Minas Gerais (1,7%). Já os estados do Amapá (-6,3%), Roraima (-4,7%), Sergipe (-4,5%) e Mato Grosso (-1,2%) apresentaram variações negativas.

Com informações do portal do IBGE

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