Plano Nacional de Educação abre ciclo de avanços para o País, avalia Fátima

Fátima Bezerra: “Essa política precisa continuar”Nenhuma medida de ajuste da economia vai afetar a educação brasileira. O recado claro e objetivo da presidenta Dilma Rousseff foi como água na fervura para quem defende a necessidade de programas essenciais e estruturantes. Durante a posse do novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, a presidenta assegurou que a decisão de fazer do Brasil uma pátria cada vez mais educadora está mantida e não haverá recuos.

Para a senadora Fátima Bezerra (PT-RN), que coordena o Núcleo de Educação e Cultura do Partido dos Trabalhadores, a ênfase da presidenta é mais que tranquilizadora. Ela demonstra o interesse do governo brasileiro de assegurar que todos os cidadãos tenham acesso ao conhecimento.

“Quando garante que os programas essenciais e estruturantes não serão afetados, ela (Dilma) está se referindo ao Prouni, ao Fies e ao novo Plano Nacional de Educação (o PNE)”, enfatizou Fátima, destacando que a implantação das metas estabelecidas pelo PNE será um dos principais desafios a serem enfrentados pelo novo ministro.

Segundo a senadora, é urgente ampliar o número de vagas na educação infantil (para crianças de zero a três anos) e também para estudantes do ensino superior e técnico. Outros desafios a serem enfrentados são a melhoria dos salários dos profissionais da área e a garantia de escolas em tempo integral. “Esse é o nosso norte; essa é a nossa bússola”, disse, em pronunciamento ao plenário na tarde desta segunda-feira (6).

Para Fátima, se o Brasil conseguir implementar as metas previstas pelo novo Plano Nacional de Educação, um novo ciclo de avanços e de conquistas será construído no País. “Essa política precisa continuar”, afirmou, lembrando que, os recursos para assegurar esse processo têm relação direta com a questão dos royalties do petróleo, já que, de acordo com as leis aprovadas, 75% dos recursos do petróleo vão para a educação. “Daí nós, do Partido dos Trabalhadores, sermos intransigentes na defesa do atual marco regulatório da questão do pré-sal, marco esse que dá, portanto, exclusividade à Petrobras quando da exploração do pré-sal, porque isso significará mais recursos para o país e mais recursos sendo destinados a uma causa tão nobre: a educação”.

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