Paim comemora aprovação de medida que mantém valorização do salário mínimo

Paim comemora aprovação de medida que mantém valorização do salário mínimo

Paim: “Se o PIB aumentar, naturalmente o aposentado vai ter o reajuste real, acompanhando o crescimento do PIB, como foi nos bons tempos do salário mínimo”O senador Paulo Paim (PT-RS) comemorou, na última quinta-feira (09), em plenário, a aprovação, por parte do Senado, da Medida Provisória (MP 672/2015), que mantém a política de reajuste do salário mínimo como a soma da inflação e do PIB até 2019.

Paim lembrou que a aprovação da MP, na última quarta, ocorreu depois de um debate acirrado, devido a divergências acerca do impacto da extensão do benefício aos aposentados e pensionistas da Previdência Social.

“Eu reafirmo que não têm nenhuma procedência os argumentos que foram colocados dizendo que assegurar uma política que defina o salário mínimo com inflação mais PIB e assegurar para aqueles 30% de aposentados que ganham mais que o mínimo, a mesma política, que isso vai quebrar a Previdência e vai dar ou um rombo ou um gasto, como disseram”, disse.

O senador acredita que a medida é esperançosa por apostar na recuperação econômica do País. “Essa votação cria pelo menos uma expectativa, e eu acredito muito neste País. Vai dar a volta por cima, nós vamos voltar a crescer, o PIB vai aumentar. E, se o PIB aumentar, naturalmente o aposentado vai ter o reajuste real, acompanhando o crescimento do PIB, como foi nos bons tempos do salário mínimo”, destacou.

Paim aproveitou para enfatizar que consiga que num diálogo permanente entre o Congresso e no Executivo, o artigo não seja vetado, para garantir que o aposentado que fica um pouco acima do salário mínimo possa ter um reajuste acompanhando o crescimento do salário mínimo.

“É com tranquilidade, de forma muito direta, sem nenhuma enrolação, que eu gostaria de fazer mais um pedido aqui, como fiz na questão do fim do fator [previdenciário], que avançou em parte. Pelo menos por dois anos, depois de 15 anos de batalha, nós não teremos mais o famigerado fator no pescoço do trabalhador, porque vai valer a fórmula 85/95, que vai permitir que a mulher se aposente aos 55 anos de idade e 30 de contribuição e o homem, aos 60 de idade e 35 de contribuição”, disse o senador.

 

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