Ângela: “Eventuais cortes de programas destinados à juventude podem agravar a situação de vulnerabilidade dessa camada da população”A senadora Ângela Portela (PT-RR) defendeu, nesta segunda-feira (19), em plenário, a manutenção dos investimentos e políticas públicas voltadas para os jovens brasileiros. Apesar de considerar o ajuste fiscal fundamental para a retomada do crescimento e a recuperação dos índices de emprego, esses cortes não podem penalizar políticas de apoio à juventude “sob pena de agravarmos as desigualdades sociais e comprometermos seriamente o futuro das novas gerações”.
“Nosso País, mesmo levando em conta os avanços sociais inegáveis dos últimos doze anos, ainda convive com problemas de toda ordem. Em praticamente todos os indicadores que analisemos, os jovens vivem situação de vulnerabilidade social maior”, disse.
Para a senadora, não teremos sucesso na melhora de tais indicadores relacionados à juventude caso o governo federal decida realizar cortes em programas de inclusão da juventude que se mostraram exitosos como o FIES, o ENEM, o Ciência Sem Fronteiras e o Pronatec.
“São programas importantes que não podem e não devem sofrer cortes. São investimentos no futuro do País que tem a capacidade de alavancar o desenvolvimento da nação por meio do estímulo à produção e disseminação do conhecimento técnico. Eventuais cortes de programas destinados à juventude podem agravar a situação de vulnerabilidade dessa camada da população”, enfatizou.
A senadora exemplificou a situação de vulnerabilidade dos jovens brasileiros utilizando dados da última edição do “Mapa da Violência”. De acordo com a publicação, os índices de mortes por arma de fogo são, em média, duas vezes maiores entre pessoas de 15 a 29 anos, se comparados com o restante da população. “É fundamental não somente manter, mas ampliar os investimentos em educação”, salientou.
Leia mais:
Gleisi parabeniza educadores, mas lamenta barbárie contra docentes no Paraná
Regina defende luta contínua pela educação e valorização do professor
