Em Fortaleza, onde inaugurou duas estações de metrô, a presidenta Dilma Rousseff defendeu que as médias e grandes cidades do Nordeste recebam investimentos em mobilidade urbana como os que foram feitos na década de 1990 nos centros urbanos da Região Sudeste.
Segundo a presidenta, é preciso assegurar que as capitais nordestinas recebam atenção especial para solucionar problemas, já que se tornaram grandes centros e aglomerações urbanas, com problemas comuns a grandes metrópoles.
Segundo a presidenta, além do impacto direto no sistema de transporte público, a ampliação do metrô melhora as condições de trabalho das pessoas que utilizam o serviço. “As pessoas passam muito tempo dentro de um ônibus, de um transporte. Quando se faz um projeto como esse, estamos dando qualidade de trabalho, porque a pessoa terá melhores condições para enfrentar um dia de trabalho e ao voltar terá acesso ao seu lazer e ao seu descanso mais cedo”, disse.
Dilma voltou a criticar a falta de investimentos em transporte público e mobilidade urbana nas décadas de 1980 e 1990 e disse que não havia aplicação de recursos no setor por falta de vontade política. “Naquele momento umas das avaliações era de que metrô era coisa de rico, que um país pobre não devia fazer metrô, como se fosse possível que um país em acelerada urbanização e concentrando cada vez mais a população prescindisse de metrô”, avaliou.
“Antes de nós, poucos investimentos foram feitos em transporte coletivo. Era convencionado que transporte coletivo era responsabilidade de estados e municípios e que governo federal não tinha que pôr dinheiro. Mas transporte público é um problema dos brasileiros”, acrescentou.
Segundo Dilma, o Governo está investindo R$ 89 bilhões em 192 obras de mobilidade em 100 cidades de médio e grande porte, que incluem metrôs, corredores de ônibus, VLTs (veículos leves sobre trilhos) e BRTs (sigla em inglês para trânsito rápido de ônibus).
Com informações da Agência Brasil