O governo não para: combate ao Aedes aegypit e ao zika recebe R$ 649 milhões

O governo não para: combate ao Aedes aegypit e ao zika recebe R$ 649 milhões

A presidenta Dilma Rousseff anunciou, nesta quarta-feira (23), investimento de R$ 649 milhões em pesquisa e desenvolvimento tecnológico para combate ao mosquito Aedes aegypti, ao vírus zika e vírus por ele que ele transmitidos. A presidenta Dilma Rousseff anunciou, nesta quarta-feira (23), investimento de R$ 649 milhões em pesquisa e desenvolvimento tecnológico para combate ao mosquito Aedes aegypti, ao vírus zika e vírus por ele que ele transmitidos.

 

Do total de recursos a ser aplicado, 93% dele será aplicado até o final do mandato da presidenta, em 2018. Além desta dotação, outros R$ 550 milhões de crédito serão em crédito na Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e no Banco Nacional do Desenvolvimento (Bndes) para financiar a geração, a adoção e a comercialização de novas tecnologias.

O anúncio foi feito durante o lançamento do eixo de desenvolvimento tecnológico, educação e pesquisa do Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e à Microcefalia, no Palácio do Planalto.

Dilma destacou a necessidade dos altos investimentos feitos pelo governo para combater o vírus que se espalhou em “velocidade espantosa” pelo mundo. “O nosso objetivo é avançar no conhecimento sobre o vírus zika, na oferta de diagnósticos, vacinas e medicamentos. Precisamos saber que medidas são mais efetivas para evitar que o feto de uma gestante desenvolva microcefalia, quais as razões para que algumas pessoas tenham formas mais graves da doença, e o que fazer para evitar estes agravos. Precisamos também de novos métodos para combater o mosquito transmissor da doença”.

O objetivo dos investimentos do governo envolve aprimorar os testes para diagnóstico, tornando mais rápido a identificação do vírus e a adoção de medidas de atenção aos que forem contaminados. Outra frente dos investimentos é no desenvolvimento de tecnologias para controlar o mosquito Aedes. Há pesquisas em curso no País, por exemplo, que têm como estratégia a introdução no meio ambiente de mosquitos estéreis ou portadores da bactéria Wolbachia, que coíbe a transmissão de vírus. Além disso, os recursos disponibilizados permitirão o desenvolvimento de vacinas contra as doenças transmitidas pelo mosquito.

Ao citar o trabalho que já vem sendo desenvolvido pelos institutos de pesquisa brasileiros – como a Fiocruz e o Instituto Butantan – a presidenta afirmou que o País tem alcançado papel de destaque internacional no combate ao Aedes e ao vírus zika.

 

“As pesquisas e os trabalhos pioneiros produzidos e publicados em ritmo acelerado e com qualidade inquestionável colocam o Brasil no centro das atenções da comunidade científica internacional. Cabe-nos, agora, dar todas as condições, mesmo nessa etapa, de dificuldades fiscais, para que esse trabalho se coloque em novos patamares”.

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