“A renda média dos brasileiros cresceu 8% |
Em dez anos, o número de brasileiros vitimados pela fome caiu 54% segundo dados divulgados pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). Em 1990, 15% da população eram considerados famintos; hoje, essa taxa caiu para 6,9%, destacou o senador Humberto Costa (PT-PE), em discurso ao plenário nesta quarta-feira (2). “O Brasil apresentou uma das maiores taxas de redução da fome em nosso planeta, com taxa duas vezes mais acelerada que a dos demais países e da média mundial”, comemorou.
Humberto disse que os avanços foram ampliados e consolidados, especialmente nos últimos 10 anos de governos do PT, “mesmo com os efeitos sobre a economia brasileira, ocorridos por conta da pior crise econômica que assolou, nos últimos anos, os Estados Unidos e a própria Europa. Ele lembrando que a meta redução proposta pela ONU foi atingida “com folga e bastante antecedência”.
O senador também comemorou uma informação importante revelada pelo IPEA: a renda média do brasileiro cresceu mais que a renda média dos chineses. A renda média dos brasileiros cresceu 8% em 2012, enquanto que a dos chineses cresceu 7,3%. Ele acredita que boa parte desse bom resultado se deve “a um dos mais vitoriosos programas de combate à miséria em toda nossa história: o Programa Bolsa Família que, neste mês de outubro, está completando 10 anos de implantação”.
Ele lembrou que o programa já beneficia 13,8 milhões de famílias, o que corresponde a um atendimento de mais de 50 milhões de brasileiros e de brasileiras. Desse total, 36 milhões já abandonaram a condição de pobreza extrema, transformando-se em cidadãos dignos, com direitos e, acima de tudo, com a perspectiva de um futuro.
Humberto avalia que o programa é, hoje, uma das mais importantes ferramentas para a implantação de políticas voltadas à população de baixa renda, transformando o Brasil em exportador de tecnologia social. Ele lembrou que o cartão magnético, implantado para garantir a movimentação dos recursos pelos beneficiários garantiu a possibilidade de que os cadastrados no programa possam receber, diretamente, o dinheiro que lhes cabe, sem a intermediação de políticos ou de lideranças comunitárias, sendo essa uma medida moralizadora para a administração pública e, acima de tudo, garantidora de cidadania, com maior controle e maior fiscalização.
Foto: Agência Senado
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