Os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Delcídio do Amaral (PT-MS) elogiaram a iniciativa do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) de recomendar a redução da taxa Selic que serve de parâmetro para os juros cobrados na ecomomia, de 12,5% ao ano para 12% ao ano – a queda foi anunciada na noite desta quarta-feira (31/08).
“Eu quero parabenizar a presidenta Dilma e o Banco Central pela decisão. Acho que o Brasil está ingressando em outro momento porque o mercado financeiro estava acostumado a ditar qual devia ser a taxa de juros. O mercado apostou contra e reduzir meio ponto percentual foi um fato extraordinário”, afirmou Lindbergh.
Lindbergh rechaçou o discurso dos rentistas que defenderam a manutenção dos juros elevados, cuja manifestação se deu por intermédio dos jornais, de que houve uma pressão governamental para a queda da taxa Selic e que, por esta razão, o Banco Central está perdendo sua independência. “A autonomia do Banco Central é operacional. O presidente do BC é ministro de Estado e em entrevista disse que a presidenta Dilma comanda esse time e apontou outra coisa: o Banco Central está tendo autonomia em relação ao mercado. Não é o mercado que dita mais a taxa Selic”.
Já o senador Delcídio disse que a taxa de juros precisava ser reduzida e isto coloca o País no caminho certo, não apenas pelo cenário econômico internacional, mas pelas medidas fiscais rígidas que o Governo Federal adotou para conter gastos. “Com as medidas fiscais, criou-se uma situação favorável à redução dos juros. Não tenho dúvida que o maior desafio do governo da presidenta Dilma é reduzir os juros e nós começamos bem”, destacou.
Ainda na noite de quarta-feira, em plenário, os senadores Walter Pinheiro (PT-BA) e Wellington Dias (PT-PI) deram destaque ao início do processo de redução das taxas de juros, considerando a medida do Banco Central fundamental para que o País continue crescendo com consistência.
Marcello Antunes
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Fonte: Assessoria de Imprensa da Liderança do PT no Senado