Aníbal lembra 63 anos da Declaração dos Direitos Humanos

A luta contra a pobreza e em favor do desenvolvimento sustentável é essencial à garantia dos Direitos Humanos e se constitui no grande desafio enfrentado pelo Brasil nesta área. A opinião é do senador Aníbal Diniz (PT-AC), que na última sexta feira (9/12) lembrou os 63 anos da Declaração Universal dos Direitos em discurso no Senado.

 “Não podemos pensar em vida saudável, de qualidade, sem levar em conta um meio ambiente saudável, sem uma produção aliada ao necessário cuidado com nossas metas e, principalmente, com a proteção dos nossos biomas, das nossas florestas e mares”, afirmou o senador, destacando a aprovação do novo Código Florestal, aprovado no Senado na semana passada e a postura do Brasil na defesa da sustentabilidade, tanto internamente quanto nos fóruns internacionais.

“São mais de meio século da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Podemos e devemos recordar dos fundamentos de liberdade, justiça e igualdade defendidos por essa declaração histórica assinada em Paris, em 1948, pela Assembléia Geral das Nações Unidas. Essa declaração defende que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade e da paz no mundo”, disse o senador.

Também na sexta-feira, Aníbal acompanhou a homenagem realizada pelo governo brasileiro às personalidades que se destacaram da defesa dos Direitos Humanos, solenidade realizada no Palácio do Planalto, com a presença da presidenta Dilma Roussef.

Avanços e desafios

Na tribuna do Senado, Aníbal destacou os avanços alcançados pelo Brasil, mas lembrou que ainda há muito a ser realizado. “O desrespeito aos direitos humanos, infelizmente, ainda se manifesta de muitas formas, mas faz parte de um conjunto de atitudes cada vez mais repelidas por governos, parlamentos, famílias e pela sociedade organizada”, salientou.

 “Temos dívidas sociais e humanas em relação ao seqüestro da infância dos menores de rua, ao abandono dos nossos velhos. Precisamos intensificar os cuidados básicos em educação, com a saúde, na luta contra a desigualdade racial, a desigualdade social, e na busca pela segurança alimentar para todos. E também procurar avançar em questões de um passado recente que precisam ser enfrentadas, como é o objetivo da recém-criada Comissão da Verdade”, mencionou.

Homofobia

Aníbal citou ainda que o Brasil enfrenta todo tipo de desigualdade e que algumas precisam ser refletidas à luz da transparência e do espírito de completa tolerância com as diferenças. Neste caso, ele citou o polêmico debate na Comissão de Direitos Humanos do Senado a respeito do projeto da Câmara n° 122.

“Foi um debate com paixões e opiniões fortes. Sou signatário da luta pela igualdade de direitos e elogio o esforço daqueles que procuram um entendimento em torno desse projeto. Um entendimento que seja o retrato do Brasil, a exemplo do que aconteceu com o Código Florestal, quando as diferenças gritantes foram afastadas e foram buscados pontos de convergência para se chegar a uma proposta”, destacou ele saudando o esforço dos que construindo esse entendimento, como o senador Marcelo Crivella, que é o legítimo e mais qualificado representante da comunidade evangélica nesta Casa, quanto a própria senadora Marta Suplicy, relatora do projeto.

Fonte: Assessoria do senador Aníbal Diniz

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