O valor da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria aumentou 1,3% de janeiro para fevereiro (veja tabela), de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nessa quinta-feira (12). A Pimes mostra que o nível de emprego está estável, com leve alta de 0,1% de janeiro para fevereiro. O número de horas pagas acentuou a intensidade do crescimento entre janeiro (0,1%) e fevereiro (0,6%).
O crescimento da folha é o segundo consecutivo e foi impulsionado pelo aumento de 22% no setor extrativo, influenciado pelo pagamento de participação nos lucros e resultados em empresas do segmento.
A Pimes revela que, na comparação com fevereiro de 2011, a folha de pagamento cresceu 5,4% em fevereiro deste ano. Trata-se do 26º resultado positivo nesse tipo de comparação e o mais intenso desde agosto de 2011, quando foi registrada expansão de 7,1%.
Desde o início do ano, a folha de pagamento acumula alta de 4,8%. No período dos últimos 12 meses, encerrados em fevereiro, o crescimento acumulado é 4%.
Regiões – Segundo o IBGE, na comparação entre fevereiro deste ano e o mesmo mês do ano passado, a folha de pagamento dos trabalhadores da indústria aumentou em 14 locais investigados. A principal elevação foi observada em Minas Gerais (10,5%). O resultado foi influenciado, principalmente, pela indústria extrativa (22,9%), com o pagamento de participação nos lucros, além do bom desempenho de meios de transporte (11,2%) e de metalurgia básica (7,7%).
Também foram observadas altas nas indústrias da região Nordeste (10,1%), do Paraná (11,8%), das regiões Norte e Centro-Oeste (8,6%), de São Paulo (1,4%) e do Rio de Janeiro (7%).
O documento aponta que houve aumento na folha de pagamento em 13 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para indústrias extrativas (22,9%), alimentos e bebidas (10,7%) e meios de transporte (8,5%).
Nova medida reforça defesa comercial
Para fortalecer a defesa comercial, a Receita Federal e o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) firmaram convênio de cooperação técnica, para verificar se as mercadorias importadas estão em conformidade com a norma técnica brasileira. “A intenção é aprimorar o controle sobre as mercadorias importadas”, diz o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto.
O convênio faz parte do conjunto de medidas de defesa comercial do Plano Brasil Maior, para garantir a concorrência leal com o produto da indústria nacional e a proteção do mercado consumidor brasileiro.
Acordo
O Inmetro ficará à disposição da Receita para verificar, durante o processo de desembaraço das mercadorias, sua conformidade com os regulamentos técnicos do Brasil. O Inmetro também poderá indicar à Receita casos que julgar suspeitos de importação de mercadoria que não atende ao padrão brasileiro, detectados em suas atividades de rotina.
Além disso, o Instituto também vai colaborar com a capacitação dos servidores da Receita para a identificação de mercadorias, objeto de regulamentação técnica, e disponibilizará informações sobre tais normas.
Já à Receita caberá submeter à conferência física, conforme análise de risco, as mercadorias sujeitas à normas técnicas e a controle administrativo na importação
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