Ângela Portela repudia agressão racista em cinema de Brasília

 Senadora Ângela Portela (PT-RR) ficou indignada com as agressões racistas sofridas por Marina Serafim dos Reis, funcionária de um cinema, em Brasília. “Em pleno século XXI, posturas como a do senhor Heverton configuram crime racial, humilhação e atentado contra  os direitos humanos". 

 

 

Ângela Portela repudia agressão racista em cinema de Brasília

portela_0405A senadora Ângela Portela (PT-RR) ficou indignada com as agressões racistas sofridas por Marina Serafim dos Reis, funcionária de um cinema, em Brasília. No último fim de semana, enquanto trabalhava na bilheteria do cinema, Marina foi agredida verbalmente pelo médico psicanalista Heverton Octacílio de Campos Menezes que, contrariado por não poder furar a fila, disse que Marina deveria “estar na África, cuidando de orangotangos”.

“Em pleno século XXI, posturas como a do senhor Heverton configuram crime racial, humilhação e atentado contra  os direitos humanos. Esse insulto não pode ficar impune”, reclamou Ângela Portela. A senadora lembrou o quanto a sociedade brasileira avançou, nos últimos 20 anos, em áreas como direitos individuais, sociais, culturais e políticos. “Na nova sociedade em que vivemos, não cabem mais agressões, injúrias, difamações e outras práticas de injustiças contra a pessoa humana. A bem da realidade, todos os dias testemunhamos repúdios a atos discriminatórios e de injustiças que são praticados por pessoas que ainda cultuam o poder da cor, do status e da posição social”, afirmou Portela.

Para ela, a repercussão social do ato racista, praticado pelo médico, e a reação nacional de revolta contra ele é um sinal do amadurecimento da consciência da população brasileira, que vê como inadmissível qualquer retrocesso na área de direitos humanos.  “Desde a Constituição Federal de 1988, discriminação racial no Brasil é crime. O capítulo dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos da nossa Carta Magna estabelece que a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei”, lembrou a senadora Ângela Portela.

Leia a íntegra do discurso da senadora Ângela Portela

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