Para o senador, colegiado deixará legado sobre a verdade dos fatos
“A instalação da Comissão Nacional da Verdade cumpre o grande objetivo de deixar às gerações futuras um legado sobre a verdade dos fatos, além de reafirmar aos nossos filhos e netos que essa experiência de ditadura não é boa para o estado democrático de direito nem tampouco para a sociedade”. A avaliação foi feita pelo líder do governo no Congresso Nacional, senador José Pimentel (PT/CE), nesta quarta-feira (16/5), após a posse dos sete integrantes do colegiado.
Pimentel afirmou que esse objetivo orientou todo o processo de estruturação da Comissão, desde a tramitação do projeto de lei no Congresso Nacional até sua sanção pela presidenta da República, Dilma Rousseff. A comissão vai esclarecer violações de direitos humanos ocorridos no período de
Para o senador, o colegiado “vai tratar de reescrever a história brasileira, superando as grandes dificuldades registradas durante os períodos de ditadura, em especial a de
A Comissão foi criada em novembro de 2011 (Lei 12.528) e instalada nesta quarta-feira (16/5), com prazo de dois anos para a conclusão dos trabalhos. Tem prerrogativa para ouvir depoimentos, requisitar e analisar documentos de quaisquer órgãos ou entidades do poder público, além de determinar a realização de perícias e diligências para coleta ou recuperação de informações, documentos e dados.
Integram o colegiado: Gilson Dipp, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ); José Carlos Dias, advogado e ex-ministro da Justiça; Rosa Maria Cardoso da Cunha, advogada; Cláudio Fonteles, ex-procurador-geral da República; Paulo Sérgio Pinheiro, sociólogo; Maria Rita Kehl, psicanalista; e José Paulo Cavalcanti Filho, advogado.
Assessoria Imprensa do senador José Pimentel