Aníbal: medidas econômicas colocam o Brasil no caminho do crescimento

Para o senador, a explanações do ministro Guido Mantega foram alvissareiras e deram segurança à sociedade brasileira de que o País está no caminho certo. Aníbal lembrou ainda que as condições fiscais da economia hoje são ainda mais confortáveis do que na crise mundial ocorrida em 2008.

Aníbal: medidas econômicas colocam o Brasil no caminho do crescimento

O senador Aníbal Diniz (PT-AC) elogiou em Plenário, nesta quarta-feira (23/05), as medidas econômicas adotadas pelo Governo Federal para assegurar o crescimento econômico do Brasil frente à crise econômica mundial e, com isso manter o crescimento da economia. Para o senador, as explicações dadas ao Senado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, em audiência pública da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) na terça-feira (22/05), foram “alvissareiras” e deram aos brasileiros “segurança de que o país está no caminho certo”. “Tivemos a garantia de que, com as medidas econômicas, o Brasil é um país no caminho certo, procurando o caminho do crescimento, mas com sustentabilidade e justiça social, que é o mais importante”, afirmou.

“O Brasil está preparado para enfrentar essa crise e, talvez, mais preparado até do que já estava em 2008, com o nosso Presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, disse ao ressaltar que hoje a presidenta Dilma Rousseff administra o País com quase o dobro das reservas internacionais – US$370 bilhões e, em 2008, eram menos de US$200 bilhões. Na avaliação de Aníbal, além disso, situação fiscal atual é mais sólida e relação dívida/PIB é menor.

Desde o mês passado, a equipe econômica vem adotando diversas medidas para garantir o aquecimento do mercado interno brasileiro – a redução dos juros para pessoas físicas e jurídicas nos bancos públicos, levando às instituições financeiras privadas a baixar também as suas taxas; o estímulo ao crédito; e redução do Imposto sobre Operações Financerias (IOF) para automóveis, além das intervenções feitas pelo Banco Central no mercado financeiro para assegurar um valor ideal da taxa de câmbio.

“Nosso desafio neste ano passa também por manter o fortalecimento do nosso mercado interno, hoje já reconhecidamente dinâmico; passa ainda pela solidez fiscal e pelo controle da inflação. E é também fundamental manter o câmbio favorável, de modo a dar mais competitividade ao País. Por fim, e não menos importante, temos o desafio de ampliar o crédito e reduzir as taxas de juros. É realmente necessário continuar reduzindo o custo financeiro no Brasil e manter a desoneração do sistema tributário. São desafios permanentes, que, num momento de crise como o atual, tornam-se mais urgentes”.

Aníbal Diniz ainda destacou que, em abril, os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) somaram R$11,3 bilhões, quase 50% a mais do que foi efetivamente realizado no ano anterior, que foi de R$7,6 bilhões, em abril de 2011. “Sabemos que o investimento deve crescer sempre mais do que o PIB, para termos um crescimento de qualidade e para mantermos a continuidade da geração de empregos, uma situação mais rara hoje, em tempos de crise mundial, além da continuidade do aumento da renda dos cidadãos brasileiros”, completou.

O tema central da audiência pública com o ministro Guido Mantega foi a Medida Provisória 567/2012, que traz as novas regras de rendimentos da caderneta de poupança. Para Anibal Diniz, a poupança continua sendo o instrumento de aplicação mais interessante para o pequeno e médio poupador brasileiro e as mudanças não alteraram a confiança da população neste instrumento. O senador disse acreditar que a poupança preservou os interesses dos poupadores, mantendo-se como uma aplicação segura, com liquidez imediata, facilidade de utilização – podendo ser feita ate pela internet – e isenção de Imposto de Renda.

Em sua avaliação, as alterações, com redução no rendimento oferecido pela caderneta de poupança, foram necessárias como parte de um pacote de medidas econômicas importantes. Esse pacote contaria ainda com o fortalecimento do mercado interno, solidez fiscal e controle da inflação, manutenção de um câmbio que ofereça competitividade ao país, ampliação do crédito e redução das taxas de juros.

Aníbal Diniz citou um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI) revelando que, em 2012, a maioria dos países emergentes, como a China, terão taxa de crescimento menor do que a registrada em 2011. O Brasil, celebrou, tem a possibilidade de ter um crescimento do PIB maior em 2012. Talvez não os 4,5% esperados inicialmente, mas ainda assim um crescimento melhor do que o registrado no ano passado.

Com informações da Agência Senado

Leia a íntegra do discurso do senador Aníbal Diniz

 

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