Programa oferece a gestantes atendimento cada vez mais qualificado e humanizado
Na semana marcada pelo Dia Mundial da Saúde, o Ministério da Saúde destaca as ações da estratégia Rede Cegonha. Criado em 2011, o programa está presente em mais de cinco mil municípios brasileiros e atende a 2,6 milhões de gestantes.
A recepcionista Marta Borges é uma delas. Marta teve o terceiro filho recentemente em uma maternidade vinculada à Rede Cegonha, em Fortaleza (CE). Ela elogia o tratamento humanizado realizado pelas enfermeiras. “O primeiro foi cesariana, aí já os outros dois, já me incentivaram a fazer parto normal. Também achei melhor por se sentir melhor depois, já sai andando da sala. Cheguei aqui às 6h, fiz a ficha, entrei, 6h30 já estava na sala de parto, já fazendo exercício, elas me ajudaram a fazer exercício, elas ficaram comigo, elas mesmas me ajudaram em tudo, fizeram o parto, foi bem melhor”, lembra a recepcionista.
A estratégia Rede Cegonha tem o objetivo de oferecer às gestantes usuárias do SUS atendimento cada vez mais qualificado e humanizado, desde o planejamento reprodutivo até o segundo ano de vida da criança. “Evitando a cesariana desnecessária, tendo em vista que o parto normal é o melhor para a mulher e para o bebê, é menos arriscado, é mais seguro e mais saudável. E também promovendo o que nós chamamos de período sensível, encontro imediato, no momento do nascimento, entre a mãe e o seu bebê, no contato pele a pele, sem nenhum embrulho, sem panos e esse contato ele é essencial para a saúde desse bebê e para a saúde dessa mulher”, afirma a coordenadora da Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, Esther Vilela.
Entre as ações da Rede Cegonha, a coordenadora da Saúde da Mulher destaca as Casas da Gestante, localizadas próximas a maternidades de referência em gestação de alto risco. “Onde mulheres que têm algum risco na sua gravidez ou um risco para o parto ou até uma situação de algum problema no pós-parto e que elas poderão ficar alojadas nessa casa para o cuidado pela equipe do hospital. Porém, elas não precisam ficar internadas, elas vão ser protegidas do risco, caso elas morem longe e a maternidade fique longe da casa delas”, completa Esther.
Em 2012, foram realizadas mais de 18 milhões de consultas pré-natais pelo SUS e um milhão e seiscentas mil mulheres fizeram, no mínimo, sete consultas.
Com informações do Portal Brasil