O Brasil ainda tem problemas ambientais, mas “é um dos poucos países do mundo que está fazendo o dever de casa” na redução do desmatamento e na preservação de seus recursos naturais. A análise é do senador Jorge Viana (PT-AC), em pronunciamento ao Plenário na tarde desta terça-feira (05/06), Dia Mundial do Meio Ambiente.
Ele destacou a “histórica mudança na agenda ambiental do País” iniciada no governo Lula e aprofundada no governo Dilma. “O desmatamento começou a cair em 2004, como resultado de uma política de Estado”. Ele lembrou que a presidenta Dilma reafirmou os compromissos com as populações tradicionais, criou grande número de unidades de conservação e estabeleceu políticas para os povos indígenas. “O Brasil é um dos poucos países do mundo que está crescendo com inclusão social, e está fazendo tudo isso com redução do desmatamento”.
O senador acreano destacou o duplo desafio apresentado ao País, que é combater a fome ao mesmo tempo em que cuida do meio ambiente. Ele lembrou que o Brasil vai se consolidar, em poucos anos, como o maior produtor de alimentos do mundo, ao mesmo tempo em que detém a maior área de floresta tropical do planeta e a maior parte das reservas de água doce. “É muito importante que o nosso país saia desse improdutivo embate entre meio ambiente e produção. Ninguém produz bem se não tem o meio ambiente como aliado”.
Também nesta terça-feira, Viana foi eleito vice-presidente da Comissão Especial Mista que vai analisar a Medida Provisória 571, editada pela presidenta Dilma para sanar as lacunas decorrentes dos vetos ao texto do Código Florestal. Ele mostrou-se esperançoso que essa nova etapa da reformulação da legislação ambiental brasileira seja produtiva. “Vamos resolver esse problema, virar essa página, iniciar uma agenda pós-Código. Temos um posicionamento do Governo com a medida provisória devemos uma satisfação à opinião pública”. Viana acredita que o resultado do trabalho do Congresso converter-se “numa referência para o mundo”.
Rio +20
Jorge Viana será um dos representantes do Senado na Conferencia Ambiental das Nações Unidas, a Rio +20, que começa dia 12 de junho. “O mundo tem que tomar atitudes concretas. O documento que sairá da Rio+20 tem que tomar atitudes sobre o presente, especialmente sobre o futuro, traçar as bases de uma civilização sustentável”, afirmou.
Leia a íntegra do discurso de Jorge Viana
