“Temos que jogar unidos contra os adversários comuns e colocar o Brasil no ataque para que a gente continue a garantir os gols que já nos deram tantas vitórias”, discursou Humberto Costa, um amante do futebol, frequentador de arquibancadas e torcedor do Náutico, de Recife. “A nossa classificação atual é prova de que nós já ganhamos muitas partidas: estamos vencendo o atraso, o desemprego, a exclusão social, a miséria e tantas outras mazelas que nos transformavam em um país de perdedores.”
O senador petista recorreu à perspectiva de bons resultados com a realização da Copa para contestar qualquer pessimismo em relação à situação do País e ao do mundial de futebol, o maior evento midiático do planeta. “Será uma Copa que injetará diretamente na nossa economia algo em torno de R$ 6,7 bilhões; uma Copa que movimentará pelo nosso território 3,7 milhões de pessoas; uma Copa que fará do Brasil o centro das atenções de 3,6 bilhões de pessoas em todo o mundo, num evento transmitido por mais de 500 emissoras de tevê”, enumerou.
Humberto comemorou como uma vitória contra os pessimistas – “as aves de mau agouro” – o Brasil ter se preparado para sediar de maneira responsável e grandiosa o torneio. “Todos os países têm problemas, mas o que diferencia uns dos outros é a capacidade de alguns de conciliar a disposição para enfrentar os desafios sem menosprezar a si mesmo e ao seu potencial”, avaliou o senador. “Não vamos entrar nessa de nos diminuir, de nos apequenar, não façamos isso com a nossa própria Pátria, o Brasil não merece isso.”
Humberto Costa registrou que destinação de recursos para a realização da Copa do Mundo foi simultânea aos investimentos sociais. “No mesmo período em que construímos as arenas de um novo tempo, investimos 212 vezes mais – ou seja, um R$1 trilhão e 700 bilhões somente de recursos públicos – nas áreas de educação e saúde para construirmos, também, o Brasil de um novo tempo.” O parlamentar representante do povo de Pernambuco também destacou que, hoje, a chance de um trabalhador perder emprego é 61% menor que em 2003.
Segundo o senador, a realização da Copa do Mundo serviu para acelerar iniciativas já previstas nos Programas de Aceleração do Crescimento (PAC). “São obras que ganharam impulso graças ao Mundial, mas que vão se consolidar, para muito além dele, em um patrimônio de infraestrutura para o Brasil e todos os brasileiros.” E destacou que, em dez anos, o número de usuários dos aeroportos no País aumentou de 33 milhões para 103 milhões. “São brasileiros que conquistaram o direito de utilizar os aviões como meio de locomoção”, disse Humberto Costa.
Humberto entende que a Copa 2014 influirá nos torneios futuros. “Penso que a própria FIFA fará uma profunda reflexão sobre a organização das próximas Copas” prevê o senador ao considerar que alguns métodos, algumas imposições, algumas regras e alguns costumes no futebol não podem mais ser tolerados. “Vamos fazer o nosso trabalho, demonstrar nosso esforço fora do campo para fazer um grande mundial nas arquibancadas, nas ruas, nas nossas casas e vamos nos somar à nossa seleção para que ela receba a nossa força e, dentro de campo, consiga fazer uma Copa tão bonita quanto a gente fará aqui fora.”
Luís Cláudio Cicci