Em rede de rádio e tevê, a presidenta explicou que as despesas com estádios chegaram a R$ 8 bilhões, entre 2010 e 2013, ao passo que o investimento do Governo com educação e saúde chegou a R$ 1,7 trilhão. Portanto, o dinheiro aplicado em educação e saúde é 212 vezes maior do que o custo total das arenas. “Isso mostra que, em nenhum momento, o governo brasileiro deixou de dar atenção à saúde e educação para dar conta de organizar a Copa do Mundo, para bem receber todos os povos que estarão aqui presentes, as 32 seleções representadas”, ponderou Aníbal.
Ainda sobre a perspectiva do custo do mundial, Dilma ressaltou que as contas da Copa estão sendo analisadas, “minuciosamente, pelos órgãos de fiscalização”. A presidenta também observou que o evento “não representa apenas gastos”, porque “injeta bilhões de reais na economia, cria empregos” e é fator de desenvolvimento econômico e social.
Na mesma linha, Suplicy explicou que a receita da Copa, especialmente o dinheiro deixado pelos turistas, também serão revertidos em saúde e educação. “Essa visita tão expressiva de pessoas de todo mundo e tudo que vai gerar a Copa significarão resultado, receitas, seja ali no turismo – hotéis, comércio, indústria, restaurantes –, ou canalizados nessas demandas de melhoria da qualidade de educação, do atendimento de saúde, do transporte coletivo e de todas as demandas”, afirmou.
Os dois senadores frisaram que este é o momento de unir forças e dar todo o incentivo para a seleção brasileira deixe a taça em território nacional. “Estou inteiramente solidário com respeito ao entusiasmo demonstrado pela presidenta Dilma Rousseff. Vamos torcer com muita alegria pelo Felipão, pelo Neymar e todos os craques da nossa seleção”, disse Eduardo Suplicy.
“Boa Copa a todos e vamos torcer para que o Brasil saia bem na fotografia, tanto com o resultado em campo, quanto com a acolhida às pessoas que vão nos visitar até o dia 13 de julho”, finalizou Aníbal Diniz.