Para o senador, a mudança nas regras impediria que os custos das campanhas eleitorais sejam crescentes a cada pleito. “De novo, vamos ter o dinheiro influenciando, indevidamente, a escolha no processo eleitoral, ajudando, com isso, que política, que é uma atividade nobre, que é uma atividade das mais importantes, corra o risco de seguir como sinônimo de coisa ruim”, observou.
Ele defende que modificar as regras do “jogo” eleitoral é a mais importante das reformas de que o Brasil precisa. Segundo afirmou, modernizar as regras significaria fortalecer diretamente a democracia, garantindo o fim da suspeição sobre a representação democrática e assegurando mais autoridade para a implementação das demais mudanças necessárias ao crescimento da Nação.
Incompreensão
Jorge Viana declarou sua incompreensão com a elite brasileira, que para ele, sofre de um profundo complexo de “vira-lata” e não reconhece as mudanças já implementadas pelos governos petistas. “Essa elite parece que não entende que o Brasil, há 11 anos, tinha um PIB de US$500 bilhões e hoje apresenta um PIB de US$2,3 trilhões”, observou, lembrando ainda que o País não tinha credibilidade no cenário internacional e hoje conta com o segundo maior Produto Interno Bruto dos países em desenvolvimento.
“Os números estão aí para quem quiser ver! Diziam que ia ser um caos a inflação. A inflação está dentro da meta”, disse.