De acordo com Aníbal, que é o senador responsável por avaliar a implantação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), é grande a insatisfação dos acrianos com a qualidade do serviço no estado.
“Acontece que numa sociedade dependente da tecnologia como a nossa, essa falha é inaceitável. Ter acesso à informação e servir-se dos meios disponíveis, notadamente da Internet, é, sem dúvida, condição indispensável para a efetivação da própria democracia”, disse.
A banda larga popular é ofertada por concessionárias que firmaram acordo com o Governo Federal, em 2011, em 4,5 mil municípios do Brasil. A meta é atingir todos os municípios e que eles possam contar com internet em alta velocidade até dezembro deste ano.
Segundo Aníbal Diniz, os acrianos reclamam de sinal fraco, navegação lenta e conexões interrompidas. Além disso, o serviço ainda é muito caro no Acre. O preço médio atual, de R$ 400 por mega bits por segundo, precisa cair para se popularizar a internet no país, disse o senador.
“O Brasil ainda enfrenta muitos problemas em relação à expansão dos serviços de banda larga e tem um dos serviços mais caros de internet no mundo. Que a gente possa efetivamente fazer com que essa política pública essencial para o país – o plano nacional de banda larga – seja efetivamente concretizado e as pessoas possam ter acesso à internet de boa velocidade, a um preço justo”, disse o senador.
No Acre, atualmente, 14 municípios são contemplados com o Plano Nacional de Banda Larga. E, diante dos problemas enfrentados, segundo Aníbal, é necessário ampliar o debate “para que seja assegurado a todos o direito universal ao serviço de telefonia”.
O debate em Rio Branco e os que ainda serão feitos em São José dos Campos (SP) e Salvador (BA) vão subsidiar o relatório que o senador apresentará à Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) sobre o PNBL.
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Com informações da Agência Senado