Saem o negacionismo e o descaso com a vida, entram o respeito à ciência e a preocupação com os brasileiros. Graças ao Movimento Nacional pela Vacinação, lançado no dia 27, o Brasil aplicou, apenas nos cinco primeiros dias da campanha, mais de 1 milhão de doses da vacina bivalente contra a Covid-19.
Uma dessas doses foi dada no braço do presidente Lula pelo vice Geraldo Alckmin, que fizeram questão de participar da iniciativa, cujo objetivo, além de proteger a população contra a Covid, é também aumentar a cobertura vacinal das crianças brasileiras, que caiu de maneira preocupante durante o governo Bolsonaro.
A vacina bivalente recebe esse nome porque protege tanto contra a cepa original do vírus quanto contra as variantes ômicron. O objetivo do governo Lula é vacinar, no próximos meses, 54 milhões de pessoas dos grupos prioritários (veja quadro abaixo).
A fase 1 começou no dia 27. Qualquer pessoa que se encaixe nos perfis das fases 2 a 4 deve ficar atenta para as datas de início da vacinação, que serão divulgadas pelas Secretarias de Saúde de cada estado ou cidade.
É importante ressaltar, contudo, que para receber a vacina bivalente a pessoa deve ter tomado pelo menos duas doses da vacina monovalente, sendo que a última dose deve ter sido aplicada há pelo menos quatro meses.