Arvorando-se em “formadores de opinião pública” alguns articulistas e colunistas teimam em querer ditar os rumos dos governos, sem ter a outorga popular para tanto. Chegam a bradar hilário ou tragicamente que o povo tem que aprender a votar.
Cada vez mais longe do cretinismo de alguns, a população, em sua maioria, vem construindo o seu próprio ideário não necessitando, para isso, das “opiniões abalizadas”.
Nesse sentido, a internet veio para ficar. Principal disseminador de informações, atualmente, no mundo, as redes sociais têm posto a nu os diletantes do pensamento e os chamados donos da voz.
Muitas barreiras ainda são postas no caminho de uma verdadeira democratização da mídia. Barreiras essas colocadas pelos donos dos monopólios empresariais midiáticos, cuja estrutura no país não encontra similaridade em nenhum lugar do mundo.
Nós, do Partido dos Trabalhadores, nunca nos curvaremos aos “poderosos de ocasião” que, pela via da demolição de histórias e reputações, tentam colocar de cócoras os setores progressistas.
Nosso caminho é cristalino: nunca deixaremos de afirmar nossos compromissos com a população desassistida e que durante séculos teve seus anseios represados por uma elite mesquinha e refratária a tudo que é popular.
Afirmar que a militância é a mola propulsora do PT mais do que uma constatação revela uma certeza: o trabalho nas redes sociais, mostrando a cara e como disse o ex-presidente Lula, levando informação ao povo, é o que precisamos para desmontar a indústria de calúnias que campeiam nesses quadrantes.
Não nos esqueçamos de que tentativas – algumas exitosas – de “emparedamento” das forças populares sempre fizeram parte dos interesses dos donos da mídia e do capital, mesmo que para isso fosse necessário fazer uso das forças armadas, como em 1964. Fato esse que levou, recentemente, a um dos maiores veículos de comunicação a fazer uma “autocrítica” de seu malfadado e entusiástico apoio ao golpe.
O Brasil avança… a população percebe, e, sistematicamente, vem dando provas que já não se deixa enganar pelas viúvas do atraso e pais da exclusão social.
Artigo publicado originariamente no site Brasil 247, dia 31/01/2014