A sordidez de alguns veículos da grande mídia só encontra limite na sua própria torpeza. O caso mais significativo é o da Revista Veja, exemplo rematado de jornalismo de esgoto, especializada em divulgar mentiras e enxovalhar reputações. Exímia em forjar uma série de capas repulsivas contra o ex-presidente Lula e frustrada ao tentar impedir a reeleição da companheira Dilma Rousseff com uma reportagem inventada às vésperas do segundo turno de 2014, esta publicação, que envergonha os profissionais honestos porque paga soldo na redação a alguns celerados, rastejou novamente na sarjeta.
Desta vez, não contente em destilar ódio e calúnias contra os vivos – e permanecer impune até agora — , o panfleto da Abril, às vésperas do Dia das Mães, estampa na capa uma imagem da companheira Marisa Letícia Lula da Silva, com uma legenda repulsiva para atacar o Lula. A violação da memória de Marisa — que lhe custará um novo processo -– falseava o depoimento do ex-presidente diante do juiz Moro e tinha por objetivo quebrar o impacto da repercussão positiva do Lula no interrogatório de Curitiba.
Lá, mais uma vez, duas verdades se consolidaram: 1. Lula é inocente, ele não é dono de tríplex e nunca recebeu dinheiro da OAS; 2. Lula é vítima de uma caçada judicial, como se comprovou no comportamento parcial e político dos que tentam criminalizá-lo para barrar sua eventual candidatura à Presidência da República.
Para quem ainda tem dúvidas da perseguição inominável, um juiz de Brasília mandou fechar o Instituto Lula, impedindo o trabalho de funcionários e dirigentes que há anos desenvolvem projetos em benefício do País, da América Latina e do continente africano. Sem base jurídica, ainda falseou seu primeiro despacho ao atribuir ao MPF de Brasília um pedido que não existiu.