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Alta da nota de crédito mostra retomada da confiança no país, apontam senadores

Para Humberto Costa, melhora na classificação de risco da agência Moody's é coerente com o trabalho do governo Lula: "Estamos reconstruindo tudo o que os vândalos do golpe e do fascismo genocida nos tiraram"

Divulgação/Redes sociais

Alta da nota de crédito mostra retomada da confiança no país, apontam senadores

Agência de classificação de risco Moody's elevou nota de grau de investimento do Brasil de Ba2 para Ba1

Um raio cai duas vezes no mesmo lugar? A verdade é que, o que os pessimistas classificam como sorte, está se tornando uma rotina: o Brasil vive mais um ciclo virtuoso com Lula. Desta vez, com o país próximo de obter novamente o grau de investimento – uma espécie de selo de bom pagador da dívida pública –, uma conquista obtida pela primeira vez justamente com o atual presidente no poder, em 2008.

No final da tarde dessa terça-feira (1º/10), a agência internacional de classificação de risco Moody’s Investor Service elevou a nota de crédito soberano do Brasil de Ba2 para Ba1, apenas um nível abaixo do grau de investimento.

Para o senador Humberto Costa (PT-PE), não há surpresa no anúncio, que é apenas resultado do trabalho que vem sendo feito pelo governo brasileiro.

“Não é surpresa, é coerência. Coerência com um trabalho sério que vem sendo feito: políticas econômicas ajustadas, os mais pobres incluídos no orçamento, o desemprego caindo, a renda crescendo, o PIB expandindo, a inflação controlada. Estamos reconstruindo tudo o que os vândalos do golpe e do fascismo genocida nos tiraram. O Brasil vai recuperar, muito em breve, o grau de investimento, dadas a solidez e a seriedade das medidas do nosso governo”, colocou.

Esse tipo de classificação de risco por agências conceituadas do mercado, como é o caso da Moody’s, significa que o país passa a ser reconhecido como um destino seguro para investimentos estrangeiros.

Em maio, a mesma agência já havia destacado a perspectiva de melhora da nota do país, mantendo-a como Ba2 – ainda considerado com algum risco para investimentos, mas bem próximo da classificação positiva.

Leia mais: Otimismo da agência Moody’s com o Brasil é novo sinal de que o país está no rumo certo

Líder do PT no Senado, Beto Faro (PA) destacou a melhora da nota brasileira como mais um resultado do governo Lula fruto de muito trabalho, não de sorte.

“Novamente, o governo Lula é reconhecido internacionalmente pela sua competência. É a segunda vez que estamos próximos de obter o grau de investimento, e nunca é demais lembrar que a primeira conquista foi obtida justamente pelo atual presidente, em 2008. Já virou rotina celebrar os feitos desta gestão, que efetivamente pensa no crescimento do país”, aponta o líder.

No mesmo tom, a senadora Teresa Leitão (PT-PE), destacou as melhoras nos índices econômicos brasileiros desde que o presidente Lula voltou à presidência da República.

“Alcançamos crescimento mais robusto do Produto Interno Bruto (PIB) e a confiança do compromisso brasileiro com as metas fiscais”, celebrou a senadora.

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), destacou que a nota positiva é um grande passo para deixar para trás o “retrocesso” que tirou o Brasil do grau de investimento.

“Uns dizem que é sorte, outros se surpreendem. Eu vejo como resultado de trabalho sério, da determinação do presidente Lula e sua equipe, incansáveis na busca de soluções para o país, em especial a população menos favorecida. Esse é o caminho para um futuro promissor que nosso governo prometeu retomar e já está cumprindo”, coloca Wagner.

Segundo a Moody’s, neste ano, tanto a indústria quanto o setor de serviços estão crescendo fortemente, apoiados em um aumento dos investimentos produtivos, o que reforça as expectativas da agência de que esse bom desempenho vai se manter.

A avaliação do senador Fabiano Contarato (PT-ES) é de que finalmente o mundo retoma a confiança na economia brasileira.

“A nova elevação da nota do Brasil é resultado de um trabalho contínuo e do governo Lula como um todo. Felizmente, o Brasil está sendo reconstruído e se tornando um lugar confiável para investimentos do mundo inteiro. Estamos novamente a um passo de alcançarmos o grau de investimento, o maior grau para investidores. Temos muito a fazer, mas esse é um sinal de que estamos no caminho certo para garantir mais trabalho e renda para a população”, disse o parlamentar.

Nas redes sociais, o líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), também celebrou a conquista, destacando o papel do governo Lula na melhora da classificação de risco.

Grau de investimento até 2026

Ao comentar sobre a elevação da nota da dívida pública do país, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Brasil pode conseguir o grau de investimento até 2026, durante o atual mandato do presidente Lula.

“Penso que, se o governo como um todo compreender que vale a pena esse esforço, que esse esforço que está sendo feito produz os melhores resultados e continuarmos sem baixar a guarda em relação às despesas, em relação às receitas, fazendo o nosso trabalho, acredito realmente que nós temos a chance de completarmos mandato do presidente Lula reobtendo o grau de investimento. Ele não está dado, mas é uma possibilidade concreta”, declarou Haddad.

Para o ministro, o comunicado da Moody’s está “em linha” com o trabalho da equipe econômica nos últimos dois anos. “Se continuarmos perseverando nesse caminho, de ajuste fiscal e monetário, nós temos uma grande chance de conseguir uma estabilidade da relação dívida/PIB, dos gastos públicos depois de muitos anos de desequilíbrio fiscal”, afirmou.

Reconhecimento só com o PT

O Brasil obteve o grau de investimento pela primeira vez no ano de 2008, no segundo mandato do presidente Lula, pelas agências Fitch Ratings e S&P. Em 2009, foi a vez da Moody’s conceder o mesmo reconhecimento.

O único período, aliás, que o país obteve grau de investimento foi durante os governos Lula e Dilma. Em 2015, justamente o ano em que foi aberto o processo de golpe contra a então presidenta da República, as agências Fitch e S&P retiraram esse reconhecimento. A Moody’s também rebaixou o Brasil neste sentido, mas em 2016.

Leia mais: Melhora do crédito é reflexo do bom desempenho econômico

Com informações da Agência Brasil

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