A má gestão econômica do atual governo afeta intensamente a vida das famílias brasileiras. Além da carestia enfrentada no preço dos alimentos e dos combustíveis, o povo enfrenta o reajuste no preço dos aluguéis, com alta de quase o dobro da inflação.
Com o aumento sucessivo dos juros, que passou de 2% em 2021 para 13,25% em 2022, e o desmonte da política habitacional no país, o sonho da casa própria ficou mais distante e elevou o valor do aluguel de imóveis.
Conforme o índice FipeZap, que acompanha os preços dos aluguéis em 25 cidades brasileiras mensalmente, o aumento chegou a 9,49% desde janeiro, o que representa quase o dobro da inflação no mesmo período, que acumula alta de 5,49% este ano.
As cidades que mais foram afetadas pelo reajuste foram Goiânia (com alta de 19,55%), Florianópolis (18,6%) e Salvador (15,26%). No Rio de Janeiro, a locação subiu 10,8% desde janeiro.
Corte no orçamento de programas sociais
Desde o início da gestão de Bolsonaro, o país acumula drástica redução no orçamento do Casa Verde e Amarela (ação que substituiu o Minha Casa Minha Vida) e de outros programas sociais.
Nos governos do PT, o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida tinha um orçamento de aproximadamente R$ 12 bilhões por ano. Com Bolsonaro, o déficit de moradias segue ladeira abaixo.
O programa Casa Verde e Amarela tem o menor orçamento da história do país, com R$ 1,2 bilhão neste ano. Enquanto Bolsonaro entrega 410 mil casas por ano, Lula e Dilma entregavam 544 mil, em média.