Ampliado teto de empréstimos para obras públicas

Obras de saneamento de Estados e municípios ganham mais R$ 4 bilhões; obras do PAC e do Minha Casa, Minha Vida também serão beneficiadas

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou permissão para que estados e municípios tomem mais empréstimos para obras de saneamento e também para pagar sua contrapartida a empreendimentos do Minha Casa Minha Vida e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Os governos locais poderão financiar até R$ 7 bilhões a partir desta terça-feira (01). O limite global para financiamento de obras de saneamento terá agora um teto de R$ 25,9 bilhões.

As mudanças nos limites de participação financeira do setor público em obras tocadas por empresas privadas foram definidas como “redistribuição” pelo assessor econômico do Tesouro, Bruno Leal. Isso porque o CMN também reduziu de R$ 9,6 bilhões para R$ 4,6 bilhões o limite global do financiamento para pavimentação para Estados e municípios.

Essas medidas deverão impulsionar o setor da construção civil a partir de 2014. Outra iniciativa que poderá contribuir para elevar o PIB do setor foi a ampliação do valor dos imóveis que o trabalhador pode comprar utilizando seu saldo do FGTS, anunciada pela presidenta Dilma Rousseff. O teto do FGTS será R$ 750 mil para SP, RJ e DF e de R$ 650 mil nas demais regiões.

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