A senadora Ana Rita (PT-ES) esteve presente na Marcha dos Povos em Defesa dos Bens Comuns e Contra a Mercantilização da Vida, que reuniu mais de 80 mil pessoas, nesta quarta-feira (20/06), no Rio de Janeiro. A Marcha ocupou toda a Avenida Rio Branco, desde a Candelária até a Cinelândia, onde foi realizado ato político
A mobilização global organizada pelo Grupo de Articulação da Cúpula dos Povos, contou com a participação de diversos movimentos sociais e populares do Brasil e do mundo, ONGs, entidades da sociedade civil, centrais sindicais e partidos políticos de esquerda, que saíram às ruas em oposição ao modelo de economia verde, em debate na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, Rio+20.
Ana Rita destacou a importância da participação da sociedade civil mundial no debate do desenvolvimento sustentável, tendo em vista que as principais nações do mundo não querem se comprometer com um modelo de desenvolvimento socialmente justo e ambientalmente sustentável.
“A enorme participação da sociedade aqui na Marcha dos Povos reflete a urgência e a importância do debate da sustentabilidade para a humanidade. Apesar das limitações que estão postas na conferência oficial, a realização desse evento aqui no Rio, marca um momento histórico de discussão a respeito do tema, com participação efetiva de pessoas de todo o mundo, que estão pensando alternativas capazes de dar conta dos desafios do presente e apontando soluções viáveis para garantir a vida e o bem estar das futuras gerações”, resumiu a senadora.
A senadora, que é relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Violência Contra as Mulheres no Congresso Nacional e tem a questão da mulher como uma de suas prioridades no parlamento, marchou a maior parte do tempo ao lado das mulheres e feministas, que aproveitaram o momento para denunciar as desigualdades ainda existentes entre homens e mulheres, o machismo, a violência contra a mulher e reafirmaram a necessidade de um mundo ambientalmente sustentável e com igualdade gênero.
Ato Político FOTO 1
Na Cinelândia os movimentos sociais realizaram ato político em denúncia a economia verde e a privatização dos bens comuns.
João Pedro Stédile, representante da Via Campesina, afirmou que os movimentos sociais saíram às ruas para denunciar os verdadeiros culpados pela depredação ambiental, alteração do clima, privatização das sementes, da água, do ar e das florestas. “O responsável pela crise ambiental e sistêmica que atravessamos é o capitalismo e as grandes corporações transnacionais”, enfatizou. “Não dá para discutir meio ambiente sem apontar para quem depreda”, completou.
Stédile chamou os povos de todo mundo a selar compromisso: “propomos o pacto do Rio de Janeiro dos povos em luta, para que voltemos para nossos locais de origem e façamos todos os dias lutas contra aqueles que usurpam, depredam e exploram os povos e a natureza”, ao afirmar que a única forma de salvar o planeta é o com o povo se colocando na luta.
Assessoria de Imprensa da senadora Ana Rita