Na contramão do que parlamentares da oposição e parte da imprensa têm afirmado, a senadora diz que o Brasil não está dividido em razão do resultado apertado do pleito. “Penso ao contrario, que ha um sentimento em favor da união e o diálogo entre as forças políticas envolvidas neste processo eleitoral, que foi um dos mais acirrados da história recente”, explicou.
A busca pelo entendimento entre o Executivo e o Legislativo também foi ressaltado. “Dilma anunciou, logo após a confirmação de sua reeleição, que seu primeiro compromisso será com o diálogo”, destacou a senadora. Além disso, ela enalteceu a vontade da presidenta e do Partido dos Trabalhadores de fazer uma consulta popular sobre a reforma política. “O PT, que já deu demonstrações de sua organização, assume o compromisso de lutar pela reforma política que o Brasil tanto precisa”, disse.
Em Roraima, apesar de não ter ficado em primeiro lugar no segundo turno, houve aumento dos votos favoráveis à Dilma em relação a 2010, quando teve 33,44% dos votos válidos. Neste ano, a presidenta obteve 41% do total de votantes do Estado. “Embora obtendo menos votos que seu adversário, Dilma conferiu mais apoios ao projeto de mais mudanças que defendeu”, explicou.
Cenário local
Ângela ainda exaltou o desejo de avanço em Roraima, que se refletiu na eleição da ex-deputada federal Suely Campos (PP), que obteve 54,85% dos votos válidos e será a primeira mulher a governar o estado. “Suely derrotou a proposta de continuidade representada pelo atual governador, Chico Rodrigues, do PSB, que obteve 45% dos votos”, disse. A senadora espera que Campos consiga colocar o estado nos rumos do desenvolvimento social e econômico.
A senadora destacou que não medirá esforços para buscar, junto ao governo federal, recursos e projetos que possam ajudar Roraima a avançar e melhorar a vida da população local.