O Brasil caminha “pela melhor trilha”, ao optar pela valorização do Mercosul, em vez da aproximação com a Aliança do Pacifico, afirmou o senador Aníbal Diniz (PT-AC), lembrando que é necessário combater o “complexo de vira-lata”, que se manifesta também na ideia de o que sucesso se destina a acontecer “onde o país não está presente”.
É necessário combater o “complexo de vira-lata” |
Aníbal participou da audiência pública da Comissão de Relações Exteriores (CRE) que, na manhã desta quinta-feira (20), ouviu o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota sobre as relações do Brasil com a Aliança do Pacífico recentemente formada por México, Colômbia, Peru e Chile. Para o ministro, a iniciativa não ameaça o Brasil. “Talvez estejamos lidando com o êxito de marketing que a Aliança do Pacifico alcançou nos últimos meses, mais do que uma realidade nova ou que represente um desafio para os interesses brasileiros”.
Senadores da oposição criticaram o governo brasileiro por privilegiar a relação com o Mercosul. Patriota, porém, lembrou que o Brasil se articula no plano internacional de diferentes formas e mantém relações privilegiadas com os integrantes da aliança do Pacífico que, em sua maioria, integram o bloco comercial do Mercosul, à exceção do México, além de se articular em outros blocos, como os Brics (com a Rússia, Índia, China e África do Sul).
“Talvez estejamos lidando |
O ministro destacou a importância estratégica do Mercosul para o Brasil. O, que constitui a quarta economia mundial, já registrou um crescimento de 290% no volume anual entre seus membros, desde sua criação. Atualmente, apenas a Guiana e o Suriname não integram a articulação comercial do Mercosul, entre os países do continente.
Patriota explicou que o Brasil pretende se fazer representar na Aliança do Pacífico por meio do Mercosul.
Com informações da Agência Senado
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