Aníbal: “Brasileiro confia na mulher para conduzir destinos do País”

“O cenário evidencia uma mudança de paradigma na política nacional”, disse Aníbal. “O cenário evidencia uma inequívoca e positiva mudança de paradigma na política nacional”, disse o senador, lembrando que,de acordo com a última consulta ao eleitorado,  a presidenta Dilma Rousseff teria 34% das intenções de votos para a sua reeleição e a candidata Marina Silva, do PSB, teria 29%, ultrapassando em 10 pontos percentuais o candidato do PSDB, Aécio Neves, que aparece com 19%.

 

Para o senador acriano, os dados reforçam a necessidade de que o Parlamento brasileiro debata e consolide a participação política das mulheres como deputadas e senadoras.  Ele lembrou que o cenário político de 2010 já antecipava a certeza de que o brasileiro “confia, sim, na mulher para a condução dos destinos do nosso País”.

Naquelas eleições, as duas mulheres candidatas, Dilma Rousseff e Marina Silva, tiveram 67% dos votos válidos. Os oito candidatos homens ficaram com o restante dos 33% dos votos. “Não aconteceu um segundo turno com duas mulheres, mas a soma dos votos dados às duas mulheres que disputavam as eleições, Dilma Rousseff e Marina Silva, chegou a 67% dos votos”, reforçou o parlamentar.

Discrepância

Ele apontou a discrepância entre essa votação expressiva e a representação feminina no parlamento: “Nós temos hoje apenas 8,6% de representação feminina no nosso Parlamento”, lamentou. Atualmente, no Senado Federal, das 81 cadeiras, apenas 10 são ocupadas por mulheres e, na Câmara dos Deputados, essa discrepância é ainda maior: dos 513 assentos, apenas 45 são ocupados por mulheres.

Aníbal é autor de um projeto de lei (PLS 132/14) que propõe a destinação para mulheres de pelo menos uma das vagas para o Senado em eleições com renovação de dois terços das cadeiras. “Assim poderemos estabelecer equilíbrio de gênero, com uma vaga destinada às mulheres e outra vaga destinada aos homens. Assim, estaremos contribuindo para diminuir essa diferença, essa desigualdade gritante que existe no que diz respeito à representação”, defendeu.

Giselle Chassot

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