No projeto, Aníbal inclui o acesso à rede mundial de computadores entre os objetivos de aplicação dos recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) – fundo criado para financiar a implantação de serviços do setor, especialmente para a população mais carente, que não seriam normalmente prestados pelas companhias privadas em razão de custos e do baixo retorno.
“A proposta poderá tornar mais célere a disseminação do acesso à internet em banda larga entre a população brasileira, promovendo a verdadeira inclusão digital no País”, justifica o senador.
O projeto aumenta de 30% para 70% a proporção dos recursos destinada a resolver a questão da desigualdade de acesso, com metas específicas para as Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que passarão a receber, no mínimo, 34%, 28% e 8% dos investimentos públicos em programas, projetos e atividades relacionados à banda larga.
Na justificativa da matéria, o autor informa que, de acordo com os últimos dados disponíveis, a proporção de domicílios sem internet corresponde a 74%, 69% e 54% nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, respectivamente — números bem maiores que os registrados no Sul e no Sudeste.
A matéria faz parte de um conjunto de seis projetos de lei relacionados ao PNBL, apresentados por Anibal. Ele foi o responsável, na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), por avaliar o desenvolvimento do programa em 2014.
Com Agência Senado