Aníbal Diniz esteve reunido com o governador Tião Viana para discutir a conclusão da rodovia |
Confiante na conclusão da BR 364, no trecho entre a capital do Acre, Rio Branco, e Cruzeiro do Sul, a cerca de 670 quilômetros, o senador Aníbal Diniz (PT-AC) rebateu as críticas do também senador Sérgio Petecão (PSD-AC), que tem colocado em dúvida o compromisso e a seriedade do governo do Estado e do governo federal em relação à obra.
“É no mínimo injusto criticar a execução da estrada, colocando sob suspeição o empenho de pessoas que se dedicam dia e noite pelo bem do Acre”, afirmou Aníbal em pronunciamento ao Plenário, na última quarta-feira (17).
Aníbal explicou que a elevação dos recursos já investidos, através do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), ocorre porque a pavimentação da 364 é uma obra de difícil execução, dada as condições peculiares impostas pela geografia local.
“É de conhecimento público que no Acre não existem pedras, por exemplo. Este e outros insumos como o cimento e o asfalto, necessários à obra, têm de ser trazidos de outras regiões e isso exige uma cara e complexa logística”, ressaltou.
As obras da BR 364 merecem atenção especial do mandato do senador, que tem se empenhado intensamente junto aos órgãos do Governo Federal para que a estrada seja concluída. Aníbal destacou ainda a ousadia do governo acriano em manter a trafegabilidade no trecho entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul de inverno a verão. “Todo mundo sabe que a BR era fechada no inverno e agora o governo está garantido o direito de ir e vir das pessoas, mesmo que em condições difíceis, mas isso se deve às condições climáticas, ao rigor do nosso inverno. A estrada é como a casa da gente, precisa de manutenção”, comparou o senador lembrando que a rodovia foi construída por trechos que foram sendo entregues e estes trechos já executados necessitam de reparos constantes.
Também na última quarta-feira, Aníbal acompanhou o governador do Acre, Tião Viana (PT), em parte de uma extensa agenda de contatos com cinco ministros e dirigentes de órgão públicos, em Brasília, tratando de interesse do estado. Em destaque, as obras da BR 364 e também a situação nos municípios de Brasiléia e Assis Brasil, situados na fronteira do acre com a Bolívia e o Peru, respectivamente, e que têm funcionado como porta de entrada da imigração ilegal. Desde janeiro, já chegaram ao Acre 1,7 mil imigrantes e desde 2009 já passaram pelo estado mais de 5,5 mil deles.
Com informações da assessoria do senador Aníbal Diniz