“Nessas eleições, tivemos muitas novidades políticas: a aplicação da Lei da Ficha Limpa, pela primeira vez em eleições gerais; o voto em trânsito nos Municípios com mais de 200 mil eleitores; a proibição de propaganda por telemarketing e a proibição de associar nome de candidato a órgão público, por exemplo”, enumerou o parlamentar.
Para ele, a redução da quantidade de urnas que precisaram ser substituídas demonstra o aperfeiçoamento do processo e a utilização de novas tecnologias e a disponibilização de informações para smartphones permitiu que o eleitor acompanhasse de perto a apuração dos votos no primeiro turno. “Um aplicativo, por exemplo, permitiu que o usuário visualizasse os candidatos a cargos eletivos que estavam concorrendo este ano. A lista podia ser filtrada por cargo e por unidade da Federação”, citou.
O senador enumerou outros avanços tecnológicos que, segundo ele, garantiram que cada vez mais o eleitor possa compartilhar conteúdo político e eleitoral e se incluir no contexto político e democrático.
“Essa utilização de tecnologia tem que servir de inspiração para todos os setores do governo, porque quanto mais inovação tecnológica, mais facilidade para que o cidadão tenha acesso aos serviços públicos que lhe são essenciais”, assegurou, lembrando que no próximo dia 4, acontece mais uma reunião da comissão encarregada do acompanhamento do Programa Nacional de Banda Larga. A comissão foi instituída pela Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado e tem a responsabilidade de produzir um relatório detalhado, circunstanciado, sobre a real situação do Programa Nacional de Banda Larga em todos os Estados brasileiros.
Entre os aplicativos desenvolvidos pela Justiça Eleitoral, Anibal citou o que mostrava a localização das seções. Também foram lembrados o aplicativo que permitia aos usuários ver todos os candidatos e o que permitia o acompanhamento, em tempo real, da contagem dos votos por cargo e por unidade da Federação, por exemplo.
No mesmo pronunciamento, o senador voltou a defender o Plano Nacional de Banda Larga. Anibal é relator da subcomissão da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), que acompanha a implementação do plano