Se depender da aprovação do governo da presidenta Dilma Rousseff, apontada
No artigo, o sociólogo observa que a avaliação positiva do governo costuma se converter efetivamente em votos quando o presidente tenta se reeleger. Ele dá como exemplo a reeleição dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, em 1998, e Lula, em 2006. Em ambos os casos, os governos recebiam da maioria da população avaliação de “ótimo” ou “bom”. Para o sociólogo, a taxa de conversão da aprovação em votos fica entre 80% e 85%.
“O mais importante é que a grande maioria |
Em seu artigo, relatou Aníbal Diniz, o sociólogo argumenta ainda que somente questões como regionalismos – com os nordestinos, por exemplo – poderiam atrapalhar essa conversão de aprovação em votos. Mas mesmo neste caso Dilma contaria com apoio importante na possibilidade de uma disputa com um candidato nordestino: o apoio declarado do ex-presidente Lula, bem avaliado e visto pelos nordestinos como um político da região.
Para Aníbal Diniz, a análise feita pelo sociólogo seria o motivo do alvoroço que afetou a oposição nos últimos meses. A tentativa de “mostrar que o Brasil está fora de controle” seria uma estratégia para minar a aprovação da presidente Dilma e evitar sua reeleição natural.
Em aparte, o senador Jorge Viana (PT-AC), explicou que apesar das indicações positivas, o governo ainda não pensa em reeleição, tema que será tratado apenas em 2014. Ele afirmou que 2013 é um ano de trabalho. “Se o governo tem problemas a serem superados, o mais importante é que a grande maioria do povo brasileiro reconhece na presidente uma mulher de fibra, de capacidade de gestão, e que está fazendo um bom governo”.
O senador observou, no entanto, que mesmo 2013 não sendo um ano eleitoral, “já temos um retrato muito tranquilo de que nós teremos grandes possibilidades de reeleição”
Agência Senado
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