“Sem dúvida, o Enem é o melhor mecanismo de inclusão nas universidades públicas federais. A avaliação é extremamente democrática, além de barata. As taxas de inscrição nos vestibulares convencionais são, às vezes, inacessíveis para milhares de estudantes que sonham chegar à universidade. O Enem também oferece a gratuidade para estudantes de baixa renda. Além disso, o aluno consegue concorrer a um número maior de vagas”, ressaltou o senador.
Apesar de voluntário, o Enem caminha para a universalização entre os estudantes que terminam o ensino médio. Diversas instituições de ensino superior passaram a utilizar os resultados da prova como componente de seus processos seletivos. O que é visto com bons olhos por Aníbal Diniz, já que a participação no exame é a credencial para que os estudantes acessem programas governamentais como o Programa Universidade Para Todos (ProUni), o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o Ciência sem Fronteiras (CSF) e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
“Os jovens hoje dispõem de muitas oportunidades para fazerem universidade. Isso tudo é motivo de grande alegria, porque a educação é a base para o desenvolvimento, e nós queremos que mais e mais jovens tenham acesso à universidade”, afirmou o petista.
Todos esses fatores, aliados a uma “logística fantástica” construída pelo Ministério da Educação (MEC), fazem com que o Enem, ano a ano, se consolide como um instrumento legítimo de avaliação. “Pela primeira vez na história, o número de inscritos ultrapassou esta marca fantástica de 8,7 milhões de alunos. Em 2012, o número de inscritos foi de 6,4 milhões, sendo que apenas 4,1 milhões compareceram aos locais de prova”, destacou Aníbal.
Em números gerais, a quantidade de inscritos no Enem saltou de 4.148.721 alunos em 2009 para 8.721.946 este ano. Nesta edição, 85% dos participantes tinham entre 15 e 29 anos. Também houve um acréscimo de mais de 1 milhão ao número de participantes negros em 2014. E os atendimentos de demandas específicas, como gestantes, idosos, sabatistas e deficientes superaram 140 mil.
“Tenho certeza de que isso vai resultar em um país muito mais desenvolvido, com muito mais oportunidades para todos”, avaliou Aníbal Diniz.
Catharine Rocha