A pobreza extrema é entendida como aquela situação em que a pessoa tem que sobreviver com menos de US$ 1 por dia. Esse estudo foi realizado entre os anos de 2001 e 2012.
“No relatório da FAO, o Brasil foi citado como caso de sucesso no esforço mundial pela redução da fome. Segundo o documento, somente 1,7% da população – o equivalente a 3,4 milhões de pessoas – no Brasil permanece em situação de insegurança alimentar, em situação de pobreza extrema”, destacou Aníbal. “Sabemos que o número é alto, mas o índice abaixo dos 5% aponta o fim da fome estrutural no País. E isso é muito relevante”, emendou.
De acordo com os levantamentos, a decisão de colocar a segurança alimentar no centro da agenda política, que começou em 2003, com o governo do ex-presidente Lula, permitiu ao País atingir a redução da extrema pobreza, incluída entre os objetivos de desenvolvimento do milênio da ONU.
“O estudo destaca o fortalecimento da agricultura familiar e as redes de proteção social como medidas importantes de inclusão social no Brasil e deixa claro que os esforços iniciados em 2003, nesses 12 anos dos governos do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma, constituem um patrimônio que resultou em políticas bem-sucedidas para reduzir, de forma eficiente, a pobreza e a fome em nosso País”, ressaltou.
O Diretor-Geral da FAO, José Graziano da Silva, ressaltou no relatório que a substancial e sustentável redução da fome é possível com o comprometimento político.
“Quando há vontade política, essa redução da fome e da miséria acontece, como vem acontecendo no Brasil. E este Governo mostrou que tem comprometimento político e exemplos a serem seguidos”, concluiu o senador.
Entenda
O sucesso das políticas públicas do Brasil para reduzir a pobreza é destaque no relatório “Mapa da Fome 2013” divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), na última terça-feira (16). O documento atesta que o País conseguiu reduzir a pobreza em 75% entre 2001 e 2012. No mesmo período, a pobreza foi reduzida em 65%.
O relatório mostra ainda que o Indicador de Prevalência de Subalimentação, medida empregada pela FAO há 50 anos para dimensionar e acompanhar a fome em nível internacional, foi reduzido no Brasil para menos de 5%, percentual que estabelece a linha de corte da ONU: abaixo dos 5%, a organização considera que o país superou o problema da fome.