Aníbal faz avaliação do mandato para mídia local

Em entrevista, Diniz fala da experiência de ocupar o cargo de primeiro vice-presidente do Senado.

“Esses dois anos no Senado me trouxeram muitas oportunidades”. Assim resumiu o senador Aníbal Diniz (PT-AC) os últimos dois anos como representante do Acre do Senado, em entrevista à imprensa acreana – TV Gazeta, TV Rio Branco,  TV 5 e Rádio Difusora Acreana. O parlamentar, que assumiu a vaga de senador deixada pelo atual governador Tião Viana, prestou contas do trabalho que desempenha em Brasília e falou sobre a experiência como vice-presidente da Casa, a polêmica dos royalties do petróleo, a indefinição do FPM e FPE, além da modificação do fuso horário do Acre.

“Sempre estive nos bastidores, nunca tomando posições públicas e, agora nesses últimos dois anos no Senado tive muitas oportunidades”. Disse o senador ressaltando que sua felicidade é ainda maior em saber que em fevereiro quem assumirá o seu lugar na vice-presidência do Senado é o ex-governador e senador Jorge Viana (PT-AC).

Aníbal ressaltou que o início dos trabalhos no Congresso em 2013 será de grandes desafios, já que há decisões importantes a serem tomadas. Uma das principais diz respeito à distribuição dos royalties do petróleo. “Defendo uma distribuição mais justa, mas por interferência do Supremo Tribunal Federal não foi possível votar o veto da presidenta Dilma Roussef em 2012”, lamentou.

O senador considerou “uma falha” do Congresso Nacional a não manifestação dos parlamentares federais sobre os repasses para os municípios e estados, “prejuízo” que ele considera “irreparável”. “O Senado e a Câmara pecaram em não ter definido as regras para o FPM e FPE. O Congresso se apequenou diante do STF”, disse, ao lembrar que há muitas reclamações sobre a interferência do Judiciário no Legislativo. Como o Legislativo tinha como limite o mês de dezembro para decidir e não o fez, “abriu mão de sua prerrogativa”, completou o senador.

Perguntado sobre os projetos de mudança do fuso horário do Acre, Aníbal lembrou que o referendo foi proposto de maneira equivocada. “Enquanto não tivermos outra lei aprovada e sancionada seguindo todos os trâmites legais vai permanecer o horário atual”, explicou.

Com informações da Assessoria de Imprensa do senador

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