“Confiamos que o País tem possibilidade de avançar no planejamento e no investimento na área aeroespacial e pretendemos incentivar a discussão e a formatação de diretrizes que norteiem propostas e resultados concretos”, explicou.
Ele lembrou que em 2016 será lançado o satélite geoestacionário brasileiro, que vai complementar o esforço realizado com a Rede Nacional de Fibra Ótica. “Acontece que a fibra ótica, para levar internet de banda larga, não vai chegar a todas as comunidades isoladas”, justiticou.
O parlamentar lembrou que o equipamento que entrará em órbita não garante o atendimento da demanda de todos os municípios brasileiros e é necessário garantir investimentos para garantir que o Brasil adquira o domínio da tecnologia que tornará o País autossuficiente.
Aníbal Diniz ainda defendeu a participação do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) nesse debate, pois, por ser uma instituição de ponta na área da engenharia aeroespacial, tem toda a condição de desenvolver satélites de baixa órbita para melhorar a comunicação civil e militar, vigilância de fronteiras, resposta a desastres naturais, proteção ao meio ambiente, ordenação urbana e fiscalização de obras.
“Além do satélite geoestacionário, serão necessários os esforços de outros satélites de menor alcance para complementar a sua ação e aí entra a importância do Instituto Tecnológico da Aeronáutica, com suas experiências bem sucedidas, e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, que é o organismo do Brasil com a maior expertise na área de pesquisa espacial – afirmou o senador”, disse.