“A travessia do rio Madeira, que é feita por balsa, fica extremamente difícil e causa um transtorno muito grande para quem trabalha nos transportes entre Porto Velho e Rio Branco”, disse o senador.
Na tribuna, Aníbal Diniz afirmou que “é importante que o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, acelere o quanto puder o processo de licitação para a ponte sobre o rio Madeira”, defendeu.
“A travessia por balsa é extremamente sacrificante. Para nós, que vivemos naquela região, as pontes são essenciais, como foi essencial a construção da ponte sobre o rio Juruá, lá no extremo oeste do nosso Estado, que conseguiu tirar aquele povo do isolamento. Assim como a BR-364, é uma obra importante dentro do território do Acre”, acrescentou o senador.
Eram 21h15 quando o senador Aníbal Diniz começou a discursar. No plenário do Senado, a essa hora da noite e em uma sessão sem votações, poucos senadores estavam presentes. Isso foi destacado pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que falou pouco antes de Aníbal Diniz.
“Eu queria dizer o seguinte, senador Aníbal, senador Eduardo Suplicy (PT-SP), senador Walter Pinheiro (PT-BA) e senador Paulo Paim (PT-RS). Só restaram senadores petistas aqui, hoje, às 21 horas e 3 minutos, desta terça-feira. Até falo, às vezes, que muita gente acha o Senado… Como sempre eu digo, para quem quer trabalhar tem espaço. Tem espaço de debate de ideias, tem espaço para apresentar projetos”, afirmou.
Economia – Em seu pronunciamento, Aníbal Diniz fez ainda a defesa da real agenda de trabalho do país. Ele afirmou que o Brasil, apesar de ter muitos problemas, não está à deriva num “mar de corruptos” .
“Eu insisto aqui: a tese de que o Brasil está diante de um mar de corrupção é uma tese vesga, é uma tese que não é correta. A grande agenda nacional é a agenda da produção, é a agenda dos programas de governo que estão sendo conduzidos pela presidente Dilma, é a agenda de um Brasil que está dando certo. Essa é a grande agenda. A oposição tenta fazer com que a agenda do Brasil fique resumida a esses casos de um ou outro mau gestor, que tem, sim, de ser punido e afastado, como está fazendo a presidente”, afirmou Aníbal Diniz.
O senador destacou o mérito do projeto iniciado pelo ex-presidente Lula, que retirou milhões de brasileiros da condição de pobreza absoluta e os colocou como participantes da economia nacional, em condições de ter acesso a bens de consumo essenciais.
“E hoje vemos a presidente Dilma investindo, fazendo com que as grandes obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) aconteçam, e também fazendo altos investimentos na inclusão social. Tanto na parte educacional, com nosso plano de fortalecimento da educação profissional, do ensino técnico e do ensino superior, como também na parte de investimento na produção. A inclusão sócio-produtiva é o caminho para fazer do nosso Brasil um País cada vez mais justo”, defendeu.
Segundo ele, a grande diferença do modelo econômico brasileiro em relação ao modelo aplicado em outros países emergentes é a preocupação com a distribuição de renda. “Os outros países emergentes encontraram a fórmula para fazer crescer o PIB, mas não encontraram a fórmula para fazer justiça social e distribuição de renda. E o Brasil conseguiu essa fazer essa associação entre crescimento da economia e distribuição de renda, fazendo com que os pobres tenham maior participação na economia nacional. Por isso, o nosso apoio”, concluiu.
Assessoria de Imprensa do senador Aníbal Diniz
Fonte: Assessoria de Imprensa da Liderança do PT no Senado