Aníbal: PIB mostra credibilidade do País junto aos investidores

 

Para Aníbal, um dos principais impulsionadores 
do resultado foi o aumento do investimento

A notícia de que o Brasil fechou 2013 com o terceiro maior crescimento Produto Interno Bruto (PIB) — 2,3%, atrás apenas da China (7,7%) e da Coréia do Sul (2,8%) —, foi o assunto que mais reverberou entre os discursos em plenário desta quinta-feira (270. O motivo: o índice, divulgado no início da manhã, contradiz a expectativa de boa parte da oposição e da imprensa que gosta de apostar no “quanto pior melhor”, conforme destacou o senador Aníbal Diniz (PT-AC). Em seu discurso, o parlamentar observou que os números mostram uma economia em crescimento é atraente para os investidores, apesar da torcida contrária.

“O crescimento de 2,3% do PIB em 2013 representa o quinto trimestre consecutivo de aceleração do PIB. Isso reflete a solidez do crescimento da economia brasileira. E mais, reflete também que estavam equivocados aqueles que insistiam que o país teria perdido sua credibilidade diante dos investidores”, afirmou o senador. “O crescimento da China foi igual ao de 2012 e o que poderia confirmar as análises de que a segunda economia do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, estaria desacelerando”, completou.

Em 2012, a economia brasileira tinha registrado crescimento de 1%. O índice, que se manteve volátil nos meses seguintes, ganhou fôlego no último trimestre – outubro, novembro e dezembro – de 2013. Neste período, o crescimento de foi de 0,7%; enquanto a estimativa média de vários economistas e consultorias de mercado era de uma queda entre 0,2 e 0,5%.

Mais investimento
Para Aníbal, um dos principais impulsionadores desse resultado foi o aumento do investimento. “Podemos dizer então que temos um crescimento baseado no investimento e em incentivos do governo que permitem esse resultado. E entre eles está o PAC [Programa de Aceleração do Crescimento]”, sublinhou o senador, após citar o esforço da presidenta Dilma Rousseff em garantir condições especiais de financiamento de maquinário e equipamentos, além da continuidade das obras de infraestrutura instaladas por todo o País, por meio do PAC.

Na ótica da demanda interna o destaque ficou para o crescimento de 6,3% nos investimentos. Em 2012, esse componente havia registrado queda de 4%. Agora o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que o principal motivo para o crescimento dos investimentos foi a alta da demanda por máquinas e equipamentos que avançou 10,2% no ano passado.

Aníbal Diniz também ressaltou a elevação do consumo das famílias como um fator importante para o resultado do PIB. Ele lembrou que com um crescimento de 2,3%, este se tornou o décimo ano seguido de expansão, puxado pelo aumento de 2% da massa salarial real e de 8,5% nas operações de crédito para pessoa física.

Os três grandes setores da economia registraram crescimento. Tiveram forte impacto para o resultado do PIB de 2013 o setor agropecuário, que registrou expansão recorde de 7%, seguido pelo setor de serviços, com avanço de 2% e a indústria, com 1,3%. A aceleração da atividade econômica ao longo de 2013, foi apontada ainda por outros indicadores, entre eles a queda na taxa de desemprego, que foi de 4,3%, contra 4,6% em dezembro de 2012.

“O que podemos dizer à oposição é que, com esses números, com esse retrato da economia brasileira e os acertos que a nossa Presidenta Dilma vem fazendo, as pesquisas demonstram exatamente o estado de espírito do povo brasileiro, quando apontam com a possibilidade de uma vitória em primeiro turno da nossa Presidenta Dilma”, frisou.

Catharine Rocha

 

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