Com os dados da pesquisa Datafolha em mãos, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), declarou, nesta terça-feira (10), que os números divulgados pelo instituto demonstram cabalmente que a população está cansada da desordem e do caos instaurados no Brasil pelo governo Bolsonaro e quer a volta de Lula.
De acordo com o senador, o Brasil está acordando e percebendo que o discurso de ódio e de bravatas do presidente não traz absolutamente nada de prático à vida das pessoas.
Humberto avalia que a maioria dos brasileiros já compreendeu a razão da perseguição a Lula e entendeu o que estava por trás do golpe dado na democracia por alguns para se locupletar das próprias decisões e colocar em curso projetos políticos e pessoais. “O apoio à liberdade de Lula retratado na pesquisa traduz o desejo de que ele retome um projeto de Brasil interrompido”, afirmou.
Para ele, o atual governo é a cara do que foi a vida pública de Jair Bolsonaro: 28 anos no Congresso Nacional e nada, rigorosamente nada, produzido em favor do Brasil.
O senador ressaltou que o presidente tem a pior avaliação em um ano de mandato desde a era Collor e que a gestão do capitão reformado é construída em cima de mentiras e de distorção de fatos. Ele explica que o objetivo é escamotear a realidade e inventar situações absurdas para semear a confusão e dispersar a atenção do povo enquanto a sua incompetência destrói o país.
“Oitenta por cento dos brasileiros desconfiam do que Bolsonaro fala, o que consolida a sua reputação de rei das fake news. O povo confia mais em Lula do que no presidente da República. Além disso, a imensa maioria dos brasileiros considera justa a liberdade de Lula, após sua condenação ilegal em um processo corrompido, fruto de uma caçada implacável para retirá-lo da vida pública”, disse.
O líder do PT no Senado lembrou que hoje, Dia Internacional dos Direitos Humanos, o Brasil está submetido ante à comunidade internacional a uma das situações mais vexatórias pelas quais já passou em toda a sua história. Há, pelo menos, 37 denúncias protocoladas somente este ano contra o país na Organização das Nações Unidas por violação sistemática dos direitos humanos.