Dilma: apoio do governo aos setores agrícola e agropecuário brasileiros gerou um retorno de cerca de R$ 2 trilhões para a economia nacional. Foto: Roberto Stuckert Filho/PREm cerimônia para o lançamento do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2016/2017 – voltado para a agricultura empresarial, a presidenta Dilma Rousseff defendeu nesta quarta-feira (4) o suporte dado pelo governo federal para a execução de ações que possam ajudar os setores agrícola e agropecuário brasileiros.
“Subvenções estratégicas, porque sem elas o produtor não consegue tomar um empréstimo e executar, naquele contexto econômico, os seus investimentos e seu custeios”, explicou a presidenta.
Esse apoio, segundo a presidenta, gerou um retorno no período de aproximadamente R$ 2 trilhões para a economia nacional, considerando apenas o apoio dado para a agricultura comercial. “Essa conta sintetiza o que a agricultura é capaz de retornar para o Brasil”, analisou.
Dilma ponderou que o apoio realizado através do Plano Agrícola e Pecuário acaba sendo disseminado em toda a economia, gerando efeitos positivos para diversos setores, como nas exportações e no próprio Produto Interno Bruto.
Ela também aproveitou o evento para destacar os avanços tecnológicos e de inovação obtidos pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que ajudam diversos produtores em todo o país.
“Por isso, ao lançar hoje o Plano Agrícola e Pecuário 2016/2017, nós continuamos dando um passo no reforço do fortalecimento e no reconhecimento dessa atividade no Brasil”, afirmou Dilma.
Segurança no campo
O Plano Safra 2016/2017, que vai oferecer R$ 202,8 bilhões em créditos, dá segurança e previsibilidade, avaliaram representantes do agronegócio presentes ao lançamento feito pela presidenta Dilma Rousseff nesta quarta-feira (4) no Palácio do Planalto.
“O plano safra tem importância fundamental porque garante recursos para o produtor. E é importante o lançamento neste momento porque a agricultura tem calendário regido pela natureza, o agricultor precisa do dinheiro para plantar e esses recursos não podem faltar”, disse o presidente da Sociedade Nacional da Agricultura (SNA), Antônio Alvarenga.
Os recursos estarão disponíveis uma taxa de juros subvencionada pelo governo entre 8,5% e 12,75% ao ano, abaixo do juro básico do País. Do total, R$ 115,8 bilhões são destinados ao custeio da safra. Especificamente para agricultores de médio porte, o governo está destinando R$ 15,7 bilhões, 15,4% maior em comparação ao ano anterior a juros anuais de 8,5% ao ano.
Com o anúncio de mais um plano em cifra recorde, sobe para mais de R$ 900 bilhões o total que o governo da presidenta Dilma Rousseff destinou ao agronegócio nos últimos anos.
Conforme dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, nos últimos cinco anos o valor do crédito agrícola subiu 89%, passando de R$ 107,2 bilhões no plano safra 2010/2011 para R$ 202,88 bilhões na safra 2016/2017.
Com informações do Blog do Planalto
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