Saúde como prioridade

Após anos de negacionismo, Lula relança Farmácia Popular

“Lula voltou e com ele a valorização da saúde do nosso povo”, celebra senador Humberto Costa, criador do programa

Senador Humberto Costa e Lula

Após anos de negacionismo, Lula relança Farmácia Popular

Criador do Farmácia Popular em 2004, quando era ministro da Saúde, senador Humberto Costa (PT-PE) celebra relançamento do programa. Foto: Divulgação

O Farmácia Popular será relançado nesta quarta-feira (7/6), em Pernambuco, com uma grande novidade: os beneficiários do Bolsa Família terão acesso gratuito a todos os medicamentos do programa. Para o senador Humberto Costa (PT-PE), a retomada da iniciativa é simbólica.

“Hoje o presidente Lula relança em Pernambuco o Farmácia Popular, que tive o prazer de criar na época em que fui ministro da Saúde [no ano de 2004]. Nada poderia ser mais simbólico. Depois de 4 anos de ódio e negacionismo, Lula voltou e com ele a valorização da saúde do nosso povo”, destaca o parlamentar.

A inclusão dos beneficiários do Bolsa Família amplia o acesso à assistência farmacêutica a 55 milhões de brasileiros. Com isso, essas famílias poderão retirar os 40 medicamentos disponíveis de forma gratuita.

A saúde da mulher terá prioridade. Essa população terá acesso gratuito aos medicamentos indicados para o tratamento de osteoporose e contraceptivos. São produtos que eram oferecidos pelo Farmácia Popular com preços mais baixos (50% de desconto) e que agora passam a integrar o rol de gratuidade, junto com tratamentos para hipertensão, diabetes e asma. Mais de 5 milhões de mulheres que antes pagavam a metade do valor devem ser beneficiadas com a retirada dos produtos de graça.

O Farmácia Popular do Brasil oferece medicamentos gratuitos para o tratamento de diabetes, asma e hipertensão e, a partir de agora, também para osteoporose e anticoncepcionais. O programa também fornece medicamentos com descontos de até 90% para dislipidemia, rinite, doença de Parkinson, glaucoma e fraldas geriátricas. Ao todo, contempla o tratamento para 11 doenças.

O governo federal também irá facilitar o acesso ao programa para a população indígena aldeada. Para evitar o deslocamento dessa população, será nomeado um representante de comunidade responsável por retirar os medicamentos indicados, sem necessidade de ter um CPF para ser atendido. Essa iniciativa entrará em prática em um projeto piloto no território Yanomami, em Roraima.

Confira as manifestações do PT no Senado nas redes sociais:

Teresa Leitão (PE)

Fabiano Contarato (ES)

Paulo Paim (RS)

Rogério Carvalho (SE)

Com informações do Palácio do Planalto

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