O plenário do Senado aprovou, na noite desta quarta-feira (26), a indicação de Rodrigo Janot para mais um biênio no cargo de procurador-geral da República. Foram 59 votos favoráveis, 12 contrários e uma abstenção. Antes, Janot foi submetido a cerca de 10 horas de sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a segunda arguição mais longa da história do Senado — a sabatina do ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fachin, em maio deste ano, durou cerca de 12 horas.
Janot foi indicado pela presidenta Dilma Roussef para um segundo mandato na PGR após ser o mais votado pelos integrantes do Ministério Público para a escolha da lista tríplice que é submetida à chefe do Executivo. Além de chefiar o órgão, que abrange os Ministérios Públicos Federal, do Trabalho, Militar e do Distrito Federal e Territórios, o procurador-geral também preside o Conselho Nacional do Ministério Público e deve ser ouvido em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.
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